Meios limitados para incêndios? “Não podem ficar esquecidas escolhas”

eurodeputada Catarina Martins recorreu às redes sociais para falar não só de política externa, nomeadamente, em relação ao Estados Unidos, como também do combate aos fogos.

“Se não agora, quando? Bem sei que este é o tempo do apoio às populações e à proteção civil. Tempo de combate é solidariedade. Mas não podem ficar esquecidas as escolhas que abandonam boa parte de Portugal”, começou por escrever a bloquista na rede social X (antigo Twitter).

“Este perigo, estas perdas têm de ficar inscritas para lá do calendário”, continuou.

Na mesma publicação, Catarina Martins comentou as declarações de Luís Montenegro, que na quarta-feira apelou à serenidade, lembrando que Portugal não tinha uma “capacidade ilimitada” e que em situações de crise não era fácil fazer gestão.

Fogos? Montenegro apela à

O chefe do Governo, Luís Montenegro, apelou, esta quinta-feira, à “serenidade”, perante os incêndios que têm assolado Portugal nos últimos dias. Assinalou, de igual modo, que “não temos capacidade ilimitada”, mas “temos meios”.

Notícias ao Minuto | 18:52 – 31/07/2025

“Afinal, não foi o mesmo primeiro-ministro que veio hoje [na quinta-feira] dizer que os meios não são infinitos que prometeu à NATO um aumento da despesa superior a 200%? Mas são os tanques de Trump que vão proteger a população dos fogos? E se falássemos mesmo a sério de segurança?”, questionou.

No na rede social, Catarina Martins continuou a questionar para ‘outro caminho’, nomeadamente, o da prevenção: “E se protegêssemos mesmo a território? Não faltam estudos sólidos, soluções bem pensadas, propostas concretizáveis. Mas que ficam sempre no papel. Até quando? E se a floresta e o mundo rural tivessem, estes sim, os 5% do PIB para a segurança?”

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