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– 12-07-2014 |
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Mil bombeiros deverão ter fatos "inimigos do fogo" já este ano
Depois da entrega, em Maio, de 95 fatos inimigos do fogo aos Bombeiros Voluntários de Carregal do Sal, a empresa OnWork não tem tido mãos a medir, estimando equipar durante este ano um milhar de soldados da paz. São fatos que não entram em combustão, não propagam as chamas e estão preparados para autoextinção numa fracção de segundos, explicou à Lusa o responsável por aquela empresa. Lembrando que até o ferro arde, João Sousa sublinhou que os fatos não fazem milagres, mas garantiu que vão com toda a certeza ajudar a poupar vidas dos bombeiros envolvidos no combate aos incêndios, nomeadamente florestais. No ano passado, morreram em Portugal oito bombeiros no combate aos fogos. Se estivessem equipados com estes fatos, tenho a certeza de que pelo menos dois ou três teriam escapado com vida, acrescentou. Segundo João Sousa, a procura dos fatos tem sido muita, prevendo-se que este ano possam ficar equipados perto de um milhar de bombeiros. O empresário garantiu que o tecido aguenta, seguramente, 50 lavagens, mas este número pode baixar fruto da utilização intensiva que tiver no teatro das operações e do desgaste registado com quedas, raspões e outros atritos. Se utilizado em condições normais, aguenta as 50 lavagens sem problemas, afirmou. Além do fato (casaco e calças), o conjunto completo inclui também camisola interior, cógula (protecção da cabeça) e botas e custa 500 euros. As botas e a cógula são fabricadas na Turquia e na Irlanda, respectivamente, em empresas parceiras da OnWork. Esta empresa, além de dar garantia e de reparar os equipamentos avariados, também ministra formação aos futuros utilizadores, sensibilizando-os para o facto de não poderem facilitar ou arriscar ainda mais só porque têm equipamentos mais seguros. Depois de criado o novo equipamento, o banco BiG decidiu, numa parceria com a Liga dos Bombeiros Portugueses, lançar a campanha Vamos proteger quem nos protege, com o objectivo de recolher fundos para equipar o maior número possível de bombeiros voluntários do país. O banco compromete-se a dobrar o valor global dos donativos, até um máximo de 500 mil euros. Há ainda a possibilidade de donativos através dos agentes PayShop, que tem um custo mínimo de 1 euro. Depois da tragédia do último Verão, que ceifou a vida a oito bombeiros, não podíamos ficar indiferentes, disse à Lusa Paulo Figueiredo, administrador do Banco BiG. Por isso, o banco decidiu alargar as modalidades de doação existentes, para assegurar a mobilização de mais portugueses para uma causa tão actual e urgente como é a dos equipamentos de protecção individual dos bombeiros portugueses. Fonte: Lusa
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