Sede CGD

Ministérios da Presidência, Economia, Infra-estruturas, Ambiente, Coesão e Agricultura vão para a sede da CGD

Presidência sai de Campo de Ourique, Economia deixa a zona do Chiado, Agricultura e Coesão dizem adeus ao Terreiro do Paço e Infra-estruturas deixa edifício do Metro mas continua no Campo Pequeno.

São pelo menos cinco os ministérios do novo Governo que numa primeira fase, idealmente até ao final de 2022, deverão ser transferidos para o edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Segundo apurou o PÚBLICO, e já de acordo com as novas denominações, trata-se dos gabinetes dos ministros e secretários de Estado dos ministérios da Presidência, das Infra-estruturas e da Habitação, da Economia e do Mar, do Ambiente e Acção Climática, e da Coesão Territorial.

De acordo com informações recolhidas pelo PÚBLICO, também o Ministério da Agricultura e da Alimentação irá transitar para as instalações do banco público, porém essa passagem não deverá acontecer já em 2022. O processo logístico vai começar com a instalação na CGD de serviços indispensáveis ao funcionamento dos ministérios, a começar pelos serviços informáticos. O objectivo é que o processo fique concluído até ao próximo Verão.

O decurso de tais instalações depende de quantos ministérios serão transferidos numa primeira fase, sendo certo que os prioritários na passagem para a CGD são os da Presidência e da Coesão Territorial (o Ministério que continuará a ser tutelado por Ana Abrunhosa está actualmente instalado numa ala do Ministério da Agricultura que, por sua vez, está em obras, pelo que será transitoriamente instalado no Ministério da Modernização e Administração Pública, que é extinto na nova orgânica governamental). As condições logísticas determinarão o ritmo e a sequência das transferências dos outros ministérios já referidos.

O comunicado do gabinete do primeiro-ministro enviado na quarta-feira às redacções, e que acompanhava o quadro da orgânica do próximo executivo, referia que “os ministérios com responsabilidade directa na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) serão os primeiros a concentrar-se (até ao final de 2022) na actual sede da Caixa Geral de Depósitos – sob coordenação da Presidência do Conselho de Ministros”.

A nota acrescentava que “esta alteração de modelo funcional permitirá a redução de dezenas de cargos e serviços intermédios”. Antes, já o próprio primeiro-ministro tinha afirmado publicamente que a concentração de ministérios na CGD “permitirá muitas sinergias, com uma melhor articulação do trabalho em equipa”, bem como “poupar muitos recursos ao nível do funcionamento da acção do Governo”.

Na Primavera do ano passado, o comentador Marques Mendes revelara, no […]

Continue a ler este artigo no Público.


Publicado

em

, ,

por

Etiquetas: