Ministra da Agricultura e da Alimentação garante que o diálogo com os agricultores não está esgotado

A Ministra da Agricultura e da Alimentação garante que o diálogo com os agricultores não está esgotado e até admite realizar reuniões se essa for a vontade da CAP.

“Continuamos a trabalhar com todos e para todos”, afirma Maria do Céu Antunes em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios.Sobre a acusação da CAP de incapacidade técnica da ministra, Mário do Céu Antunes responde com a obra feita e garante que aceitou os contributos da CAP para a PAC.

Adianta que não há atrasos nem no Plano de Desenvolvimento Rural, nem nos adiantamentos ao investimento, nem no pagamento único. Ainda assim, admite que gostaria de ser mais célere, mas assegura que o ministério está a dar o seu melhor.

Nesta entrevista a ministra anunciou que o decreto-lei que permite às cooperativas agrícolas terem o desconto de 10 cêntimos no gasóleo, tal como já está a acontecer com os agricultores, está pronto e vai beneficiar 350 cooperativas. Se as circunstâncias se agravarem, admite vir a rever a medida de apoio aos agricultores por causa dos custos com os combustíveis e que em 2023 deverá abranger 145 mil agricultores num total de 40 milhões de euros.

Sobre a integração das Direções Regionais da Agricultura nas CCDR, outra critica dos agricultores, Maria do Céu Antunes garante que o ministério da Agricultura não vai perder poder e que não haverá atrasos na concretização da PAC por causa desta mudança.

Sobre a aprovação das regras gerais de implementação da PAC, aprovadas na quinta-feira em Conselho de Ministros, a ministra explica que os agricultores se vão poder candidatar às ajudas à produção entre 1 de março e 31 de maio, num montante global de mil milhões de euros.

Entrevista conduzida por Rosário Lira (Antena1) e Vítor Rodrigues Oliveira (Jornal de Negócios).

Veja a reportagem na RTP.


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