Luísa Sá Gomes foi condenada por abuso de poder, participação económica em negócio e falsificação de documento. Julgamento foi anulado e repetido, estando nova sentença marcada para Junho.
A ministra da Agricultura nomeou, em regime de substituição, no Verão passado, para o cargo de subdirectora-geral de Veterinária, uma jurista condenada a dois anos e três meses de pena suspensa em 2018 pelos crimes de abuso de poder, participação económica em negócio e falsificação de documento, no âmbito de um caso relacionado com ajustes directos em empreitadas para construir ou remodelar esquadras e postos da GNR, com vários arguidos.
“Não está condenada, nem foi alvo de qualquer sentença que implique a inibição do exercício de funções públicas ou de funções dirigentes”, diz ministério sobre a nomeada
A ministra da Agricultura nomeou, em regime de substituição, no Verão passado, para o cargo de subdirectora-geral de Veterinária, uma jurista condenada a dois anos e três meses de pena suspensa em 2018 pelos crimes de abuso de poder, participação económica em negócio e falsificação de documento, no âmbito de um caso relacionado com ajustes directos em empreitadas para construir ou remodelar esquadras e postos da GNR, com vários arguidos.
Porém, a 28 de Junho de 2021 o Tribunal da Relação de Lisboa mandou repetir o julgamento, por entender que os colegas de primeira instância que tinham condenado os suspeitos haviam incorrido em vários erros, alguns dos quais graves.
É já com Luísa Sá Gomes sentada outra vez no banco dos réus que a ministra a nomeia subdirectora-geral, em Junho passado. Sem passar pelo crivo da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CRESAP), uma vez que foi designada em regime de substituição, ou seja, até haver resultados do concurso feito este mês por esta entidade independente […]