A Associação das Indústrias de Caju (Aicaju) de Moçambique disse hoje que prevê comercializar cerca de 160 mil toneladas de castanha em todo o país na campanha 2021/2022.
“O total de 160 mil toneladas é a previsão para a [campanha de] comercialização”, disse à Lusa Mahomed Gafar, presidente do conselho de direção da associação, referindo que a campanha ainda não tem data prevista para o arranque.
Segundo o responsável, os fatores climatéricos, de manutenção e tratamento contribuem para os “indicadores favoráveis” na próxima campanha, acrescentando que a expetativa de processamento é de cerca de 50 mil toneladas de castanha de caju nas indústrias do país.
“Creio que até poderemos superar as nossas previsões se todos os fatores estiverem a favor como está a acontecer agora”, frisou Mahomed Gafar.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural moçambicano, a projeção representa um crescimento de 12% comparado com a anterior campanha, em que foram comercializadas 145 mil toneladas de castanha de caju.
O Governo de Moçambique fixou um preço de referência de 43 meticais (0,57 cêntimos de euro) para a compra de cada quilo de castanha de caju ao produtor, um aumento concertado entre os intervenientes no setor face aos 37 meticais (0,49 cêntimos de euros) da campanha anterior.