Entre o mea culpa e o pedido de desculpas, o primeiro-ministro ficou-se pelo lamento. Luís Montenegro, à saída do Conselho de Ministros extraordinário, considerou injusta a “imputação” que lhe é feita de não ter acompanhado de perto o combate aos incêndios, mas, ainda assim, reconheceu que “possa ter contribuído” para essa “percepção”, deixando, por isso, um “lamento”. Apelando a um pacto para a valorização da floresta a 25 anos, o primeiro-ministro elencou algumas das 45 medidas aprovadas, das quais sobressaem o financiamento integral para reconstrução de habitações até 250 mil euros, o apoio à tesouraria das empresas e a simplificação de auxílios a agricultores sem despesas documentadas.