morte de um homem de 32 anos, que aconteceu em setembro num parque em Orlando, no estado norte-americano da Florida, foi considerada “morte acidental”, de acordo com um relatório conhecido esta sexta-feira. O caso foi também “encerrado”.
De acordo com o relatório do departamento policial do condado de Orange, imagens das câmaras de segurança mostram que a vítima, Kevin Zavala, “estava segura e bem” no início da viagem. O mesmo documento refere que os funcionários do parque não foram negligentes.
Isto porque a vítima, de 32 anos, usava uma cadeira de rodas, que teve de ser presa à montanha-russa. Tudo aconteceu no parque Epic Universe, o parque mais recente do Resort Universal Orlando.
A mesma documentação mostra, no entanto, que a namorada da vítima, que seguia com ele na viagem, explicou às autoridades que a cabeça da vítima andou para a frente e para trás, tendo mesmo batido num dos lugares da montanha-russa, mais do que uma vez.
Segundo a namorada, citada pela CBS News, foram precisas duas ou três tentativas para conseguir prender a cadeira e o aparelho de modo correto.
Ela acreditou que ele estava “em segurança, porém, quando a viagem começou, ele bateu com a cabeça”.
“O Kevin bateu com a cabeça várias vezes”, garantiu às autoridades, referindo tentou agarrá-lo mas que não conseguiu.
O pai da vítima, Carlos Ortiz, apontou que o “filho confiou nos funcionários que, supostamente, o deveriam estar a proteger.
Já uma mulher que estava na fila no dia desta situação – e que é médica -, explicou que quando a montanha-russa parou o homem estava inconsciente e rodeado de sangue. Segundo explica a Associated Press (AP), de acordo com o que contou, o braço dele estava pendurado fora do carrinho e o fémur estava partido.
“A Dra. Marshall explicou que não acreditava que o fato de Kevin Rodriguez-Zavala não conseguir usar as pernas fosse a única razão para o ocorrido”, lê-se no documento, citado pela AP.
Saliente-se que, segundo a Associated Press, os maiores parques temáticos da Florida, como é o caso do Walt Disney World e do Universal, estão isentos de inspeções de segurança estaduais. Ao invés, levam a cabo as suas próprias vistorias e elaboram os seus próprios relatórios, ainda que tenham de relatar quaisquer ferimentos ou mortes.
Desde a abertura do Epic Universe, em maio, foram registados três incidentes. Naquele mês, um homem de 63 anos com uma condição pré-existente sentiu tonturas e um “estado de consciência alterado”. Numa outra situação, uma mulher de 47 anos, também com problemas de saúde pré-existentes, denunciou ter tido “distúrbios visuais” e sentido dormência, na montanha-russa Stardust Racers. Por fim, um jovem de 32 anos sentiu dores no peito, após ter andado na atração Hiccup’s Wing Gliders, de acordo com dados do Departamento de Agricultura e Serviços ao Consumidor da Florida.
