Mudança do sistema de Proteção Civil gera dúvidas. Bombeiros e Técnicos de Segurança pedem esclarecimentos

A mudança que põe fim aos 18 comandos distritais de operações e socorro, dando lugar a 24 comandos sub-regionais, vai concretizar-se esta quarta-feira.

A mudança na estrutura da Proteção Civil de uma estrutura distrital para um modelo sub-regional, que entra em vigor esta quarta-feira, está a levantar dúvidas à Liga dos Bombeiros Portugueses e Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Proteção Civil.

Com esta alteração, os 18 comandos distritais de operações e socorro (CDOS) vão dar lugar a 24 comandos sub-regionais, de acordo com o que estava previsto na lei orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPC), em vigor desde abril de 2019.

António Nunes, presidente da Liga dos Bombeiros, considera que não estão reunidas condições para que a mudança se concretize. “Os bombeiros não devem ser obrigados a integrar-se num sistema que pode ter graves problemas para a articulação operacional dos corpos de bombeiros”, afirma, em declarações à TSF. “Por isso, nós entendemos que não estão reunidas as condições necessárias e suficientes para, em todo o território do continente, os bombeiros se submeterem a uma estrutura que não é a deles, é a da Proteção Civil.”

Além disso, vários distritos têm “problemas gravíssimos” por resolver nas comunidades intermunicipais como Guarda Viseu, Vila Real e Bragança, aponta. “Ainda existem alguns agrupamentos de municípios onde não existem salas de operações e comunicações. Não existem, pelo menos que nós saibamos, elementos da Proteção Civil nomeados para essas salas.”

António Nunes assegura que a […]

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