O Município de Idanha-a-Nova aderiu a um projeto inédito de prevenção e controlo de espécies exóticas invasoras aquáticas e ripícolas, financiado pelo Ministério do Ambiente, através do Fundo Ambiental.
O protocolo foi assinado na sexta-feira, 29 de outubro, pela vice-presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Idalina Costa, numa cerimónia presidida por João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente e da Ação Climática, em Lisboa.
O contrato prevê um valor máximo de financiamento de 84 449,72€, a atribuir pelo Fundo Ambiental.
O objetivo é desenvolver atividades de prevenção, controlo e contenção ou erradicação de espécies exóticas invasoras aquáticas no concelho de Idanha-a-Nova, especificamente na ribeira da Toulica, que integra a bacia hidrográfica do rio Aravil, afluente do Tejo, onde foi detetada em 2020 uma nova espécie exótica invasora para a região, a Ludwigia peploides, na albufeira da Barragem da Toulica, em Zebreira.
Este é um dos projetos que o Fundo Ambiental considera fundamentais para o equilíbrio dos ecossistemas em Portugal.
Na cerimónia protocolar, o Ministro do Ambiente afirmou que estão em causa mais de duas dezenas de projetos, quase todos de promoção municipal, e considerou que os autarcas foram “parceiros inexcedíveis” para a concretização destes trabalhos, em que serão cruzadas diferentes técnicas.
O combate a espécies exóticas invasoras aquáticas e ripícolas vai avançar, assim, em diversos municípios, com intervenções que totalizam 1,2 milhões de euros.
Além de Idanha-a-Nova, os protocolos envolveram também os municípios de Amarante, Cantanhede, Oliveira do Hospital, Proença-a-Nova, Santarém e Viana do Castelo, e ainda outras entidades parceiras como comunidades intermunicipais e instituições de ensino superior.
Estão também contemplados os municípios de Arganil, Lousada, Oeiras, Oliveira do Bairro, Vagos, Vila Nova de Poiares e a freguesia do Parque das Nações, em Lisboa.