Terminou mais uma campanha de combate à Vespa velutina, iniciativa promovida pelo município de Montalegre, através do Gabinete Técnico Florestal (GTF), cujo Plano Municipal de Combate foi liderado pelo técnico José Luís Tavares. Os trabalhos (12 fevereiro a 11 junho) passaram pela instalação da denominada Rede de Armadilhas de Combate à Vespa velutina – com oito monitorizações de periodicidade quinzenal – que rendeu perto de quatro mil capturas.
Sublinhar que o “trabalho” desenvolvido pela rede de armadilhas, com a captura das Vespas velutinas fundadoras, revelou-se fundamental dado que interrompeu o seu ciclo de vida logo no início. Desta forma, evitou-se que tivessem oportunidade de se reproduzir, deixando de representar um sério risco para a saúde pública e para o ecossistema. Recordamos que cada Vespa velutina fundadora tem a capacidade de desenvolver o seu próprio ninho primário, onde faz a sua primeira postura de ovos, de onde eclodem as primeiras vespas obreiras. Posteriormente, abandonam este pequeno ninho e iniciam a construção do seu ninho secundário (e definitivo) onde irão crescer milhares de vespas. Todos estes esforços, em conjunto com a identificação e eliminação correta dos ninhos, estão a conseguir conter esta ameaça. Porém, ainda não foi conseguido anular a presença desta vespa dentro do território do concelho porque, simplesmente, este não pode ser o trabalho de apenas um concelho.
Dizer ainda que todos os anos o território de Montalegre é invadido por milhares de vespas (a grande maioria dos milhares capturados) oriundas dos concelhos limítrofes, territórios que estão a ter sérios problemas em conter a proliferação massiva desta praga.
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O artigo foi publicado originalmente em Município de Montalegre.