É no excesso que está o problema do consumo de vinho, ao invés do que acontece no tabaco, em que tudo é mau no consumo.
Proibir como asfixiar as opções dos cidadãos são formas de espiar os falhanços educacionais e formativos das sociedades. Num determinado equilíbrio podem fazer parte das regras de convivência dos indivíduos nas comunidades, do respeito pela esfera de liberdade dos outros, mas a estupidificação dos consumos e dos consumidores é o maior atestado de fracasso que pode existir. A Irlanda avançou há anos com a ideia peregrina de querer colocar rótulos de choque nas embalagens de bebidas alcoólicas como já existe para o tabaco, os vorazes proibicionistas nacionais e europeus exultaram com mais um exercício de fustigação perante a incapacidade para sensibilizar as almas em relação aos excessos e a Comissão Europeia quer generalizar o moralismo gráfico. É no excesso que está o problema do consumo de vinho, ao invés do que acontece no tabaco, em que tudo é mau no consumo. É por isso um disparate querer evidenciar os riscos dos excessos no consumo de bebidas alcoólicas com a colocação de rótulos com imagens choque de doentes […]