Candidato presidencial está de visita à Feira Nacional de Agricultura, em Santarém
O candidato presidencial Luís Marques Mendes defendeu esta quarta-feira que o Presidente da República deve assumir um papel de “mediador ativo” entre o Governo e a oposição.
“Eu quero ser um Presidente que seja mediador, e não apenas moderador (…) um Presidente ativo, proativo, que faz pontes, entendimentos e convergências, quer para evitar crises, quer para resolver problemas, impasses e bloqueios”, afirmou, insistindo que o país “anda há 25 anos a marcar passo” e que “os diagnósticos estão todos feitos”.
Marques Mendes sublinhou a necessidade de transformar esses diagnósticos em soluções, apontando como prioridades a “ambição, a estabilidade e o diálogo político”.
“Não vou ser um Presidente de braços cruzados”, sublinhou.
O antigo presidente do PSD criticou também a visão de curto prazo na política nacional e apelou ao cumprimento dos mandatos governativos.
“Não podemos ter eleições todos os anos. Isso não é modo de vida”, advertiu.
Marques Mendes considera “absolutamente inadmissível” ataque a ator do teatro “A Barraca”
Luís Marques Mendes considerou ainda “absolutamente inadmissível” o ataque de terça-feira contra um ator do teatro “A Barraca”, alegadamente por um grupo de extrema-direita, defendendo uma punição exemplar dos responsáveis.
No decorrer de uma visita à Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, Marques Mendes defendeu que toda a “violência tem de ser condenada e sancionada pelos tribunais”.
No caso da agressão contra o ator de “A Barraca”, o candidato presidencial considerou ser ainda mais grave por visar “um símbolo da liberdade de expressão”.