As cheias naquela região mataram mais de 800 pessoas e geraram mais de 1,5 milhões de refugiados.
Uma análise divulgada, esta quarta-feira, por especialistas climáticos na World Weather Attribution conclui que as intensas cheias que se fizeram sentir na Nigéria, no Chade e no Níger, entre junho e outubro deste ano, foram 80 vezes mais prováveis do que o habitual devido ao impacto das alterações climáticas.
O estudo, citado pela Associated Press, comparou dados meteorológicos nas zonas do lago Chade e no Rio Níger, duas importantes fontes de água na África Ocidental, junto ao Golfo da Guiné. Os cientistas concluíram que a época de chuvas deste ano foi 20% mais húmida do que o normal.
As cheias mataram mais de 800 pessoas pelos três países e deixaram mais de 1,5 milhões de refugiados, destruindo zonas urbanas, rurais e regiões agrícolas.
O fenómeno […]