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– 25-11-2013 |
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Novo m�todo permite identificar castas de videiras através de uma imagem
Investigadores da Universidade de Vila Real desenvolveram um novo m�todo "mais r�pido, econ�mico e f�cil" que identifica castas das videiras através da captura de imagens hiperespectrais da folha da planta. "O que n�s fizemos foi simplificar todo o conjunto de metodologias que j� existiam e fazer a identifica��o através de uma simples imagem. Ganhamos em rapidez e em custos", afirmou � agência Lusa o investigador Pedro Melo-Pinto. O projecto foi desenvolvido pelo Centro de Investiga��o e de Tecnologias Agroambientais e Biol�gicas (CITAB), da Universidade de Tr�s-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em colabora��o com a universidade espanhola de La Rioja. O novo m�todo recorre � capta��o de imagens das folhas das videiras através de uma c�mara hiperespectral, que depois são analisadas através de uma aplica��o inform�tica. "� um processo simples e autom�tico, através de uma c�mara hiperespectral, que mede comprimentos de onda, captamos o espectro da planta e passamos essa informação para o software, que converte os dados utilizando m�todos matem�ticos avan�ados e permite identificar variedades de videira", explicou. A imagem captada fornece mais informação do que uma fotografia normal. "Em vez de vermos tr�s frequ�ncias, (verde, azul e vermelho,) vemos mil bandas de comprimentos de onda, o que nos oferece, além de mais dados, mais precisão e rigor", acrescentou ainda. At� agora, a identifica��o das castas era feita através da ampelografia, que estuda as variedades base na descri��o morfom�trica das caracterásticas dos v�rios orgãos da planta, como a forma e colora��o das folhas, dos cachos e bagos de uva, ainda de processos qu�micos baseados em isoenzimas e análises de ADN. "Qualquer uma destas t�cnicas traz custos directos através da pr�pria tecnologia, como seja o laboratorial e o problema dos recursos humanos e especializados que estáo envolvidos", referiu Pedro Melo-Pinto. Para além disso, são ainda, segundo o respons�vel, "m�todos mais demorados e que não permitem uma identifica��o r�pida de um grande n�mero exemplares". Apesar do novo processo ainda estar em fase de desenvolvimento, o investigador salientou que a "vantagem e a ideia � que possa chegar mais próximo dos interessados", ou seja, que possa ser acess�vel a, por exemplo, qualquer viticultor. Pedro Melo-Pinto destacou ainda como vantagens a possibilidade de detetar rapidamente castas proibidas em determinadas regi�es vin�colas, averiguar a autenticidade de plantas compradas, para assegurar pr�ticas de corte adequadas � variedade, para estimar os exemplares existentes ou os pre�os. Nesta primeira fase, o m�todo está preparado para identificar tr�s castas, nomeadamente a Tempranillo (tinta Roriz) e a Grenache e a Cabernet Sauvignon, cuja utiliza��o � proibida para fazer vinhos na regi�o de La Rioja. O objectivo � que depois se evolua lentamente para outras castas. Este projecto insere-se numa estratégia mais geral do CITAB de desenvolver tecnologias avan�adas baseadas em imagens para os sectores agroflorestal e ambiental. Fonte: Lusa
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