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O Governo dos Açores, o TERINOV e a BGI dão início ao primeiro Bootcamp do acelerador ‘Azores Accel’

O TERINOV – Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira, a DRCT – Direção Regional da Ciência e Tecnologia e a BGI – Building Global Innovators anunciam a abertura do primeiro Bootcamp do ‘Azores Accel’ – um acelerador piloto com foco na digitalização e em novas oportunidades de valorização de recursos endógenos no setor agro-industrial, que irá acelerar e capacitar 6 startups early-stage de base científca e tecnológica. Este evento irá decorrer de 19 a 23 de julho e será realizado exclusivamente online de modo a facilitar a participação das equipas estrangeiras e garantir a segurança de todos os intervenientes, devido à atual situação epidemiológica. Apesar do formato online, este programa centra-se no arquipélago açoriano e visa capacitar startups “made in Azores” bem como startups do mundo para os Açores.

Segundo Gonçalo Amorim, CEO da BGI, este piloto poderá marcar um ponto de viragem na aceleração transnacional de projetos empresariais muito focados em alavancar economias sustentáveis em harmonia com os ecossistemas naturais. De acordo com o mesmo, “o arquipélago dos Açores tem um património de biodiversidade terrestre e marítimo único. Está estrategicamente localizado entre dois dos mais importantes e competitivos continentes do mundo, a Europa e as Américas. Apesar de pequeno como mercado natural, nesta aldeia global e cada vez mais digitalizada, é chegado o momento de ambicionar novas centralidades num novo paradigma de emprego e economia.”

Neste primeiro Bootcamp as equipas de empreendedores terão acesso a sessões de mentoria personalizadas com experts internacionais da rede TERINOV e BGI, e receberão apoio em diversas áreas, desde a validação dos seus modelos de negócio à transferência das suas soluções para o mercado global. Na estreia deste programa serão realizadas cerca de 40 sessões durante os 5 dias, e estarão presentes mais de 20 mentores.

Este evento contará com 6 startups early-stage da área agroalimentar e de bioeconomia, provenientes de países como Portugal, Espanha, Letónia e Eslovénia. Conheça as startups abaixo:

BeeSage: a BeeSage é um sistema de monitorização de colmeias que maximiza a produção de mel, eliminando riscos e permitindo aos apicultores tomar decisões informadas.

Boticário dos Açores: o Boticário dos Açores é um grupo de cidadãos locais e residentes que trabalham para trazer “de volta à vida” a herança cultural quase esquecida das plantas medicinais dos Açores.

CORe Protein: a CORe Protein está a desenvolver uma proteína isolada, utilizando o soro de leite que é desperdiçado na produção de queijo e “fruta feia” como sabor em vez de uma molécula sintética.

FHLUD: A FHLUD é uma plataforma social online que permite comprar, vender e doar vegetais e frutas frescas. O objetivo desta startup é melhorar as condições gerais de cultivo e a saúde do consumidor, reduzindo o desperdício de alimentos.

My Water: A My Water está a repensar a hidratação urbana e a reinventar as torneiras públicas das cidades, oferecendo um serviço de abastecimento de água contínuo e sem contacto que previne o desperdício de água, de energia e de plástico.

Plant on Demand: A Plant on Demand é uma plataforma de e-commerce, ERP, rastreabilidade e gestão da logística, destinada a produtores orgânicos e à curta cadeia de suprimentos alimentares.

Em outubro deste ano, as startups terão ainda a possibilidade de participar num segundo Bootcamp que poderá ser realizado presencialmente em Lisboa, mediante a situação da COVID-19.


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