Depois de verem que a aplicação da engenharia genética na agricultura se traduziu no aumento da produção agrícola e na redução da pobreza na África do Sul, Sudão, Botswana, Malawi e Burkina Faso, os agricultores do Zimbábue fazem pressão para que o país adote a tecnologia na produção de algodão.
Em 2006, o governo do Zimbábue proibiu a importação de alimentos e sementes geneticamente modificados (GM), alegando que são prejudiciais ao solo e ao meio ambiente. Mas os pequenos agricultores estão contra a decisão e fazem pressão pela aprovação do algodão transgénico, depois de verificarem que noutros países africanos, produtores de algodão GM, como a África do Sul, Sudão, Botswana, Malawi e Burkina Faso, houve um aumento da produção e uma diminuição da pobreza.
Depois do tabaco, o algodão é a segunda cultura mais importante no Zimbábue em termos de exportação (em 2020 gerou receitas na ordem dos 30,1 milhões de dólares) e de rendimento para os agricultores.
Refira-se que mais de 90% do algodão cultivado nos principais países produtores de algodão (China, Índia e EUA) é geneticamente modificado.
Leia o artigo original aqui.
O artigo foi publicado originalmente em CiB – Centro de Informação de Biotecnologia.