OGM | Austrália autoriza produção de variedades geneticamente modificadas

Após uma moratória de 18 anos, a Austrália levantou a proibição do uso de variedades geneticamente modificadas (GM). Desde o dia 1 de julho que os agricultores do país estão autorizados a produzir OGM.

Segundo o ministro da Agricultura australiano, esta decisão abre a porta para a adoção das novas tecnologias no setor primário.  “Os potenciais benefícios agronómicos e de saúde das futuras culturas GM incluem tudo, desde a resistência à seca e doenças até à absorção mais eficiente dos nutrientes do solo, maior produtividade e melhor controle de ervas daninhas”, afirmou Adam Marshall em março quando anunciou a medida, prevendo benefícios económicos na ordem dos “4,8 mil milhões de dólares nos próximos dez anos”.

Saudando a medida, que não se aplica ao estado insular da Tasmânea, onde a proibição de produzir OGM se mantém, as principais organizações agrícolas consideram que “a biotecnologia permite melhores colheitas e pode resolver a escassez de alimentos e reduzir a infestação de ervas daninhas e de pragas”.

Já os opositores acreditam que as culturas GM são uma ameaça potencial ao meio ambiente e à saúde humana e temem que a tecnologia incentive o crescimento de ervas daninhas e aumente a resistência aos antibióticos e alergias alimentares em humanos, além de outros efeitos indesejados.

Mas então o que é verdade e o que é mentira? A pergunta é feita (e respondida) pelo Professor de Agronomia da Universidade de Sidney, Daniel Tan, num artigo publicado no jornal The Conversation, no qual refere um estudo científico que mostra que as culturas geneticamente modificadas são geralmente seguras, quer para os humanos, quer para o ambiente.

Para além de explicar o que é a modificação genética, Daniel Tan elenca os impactos positivos do levantamento da proibição de OGM na Austrália. Leia o artigo aqui.

O artigo foi publicado originalmente em CiB – Centro de Informação de Biotecnologia.


Publicado

em

, , , ,

por

Etiquetas: