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OGM | Cientistas defendem impacto positivo das culturas geneticamente modificadas

Um estudo publicado na Nature Biotechnology conclui que as culturas geneticamente modificadas (GM) têm um impacto positivo para os agricultores, principalmente nos países em desenvolvimento. Partindo de investigações realizadas em diferentes países, a autora, Janet E. Carpenter, analisou a base do sucesso global crescente de culturas GM.

Para o artigo intitulado ‘Peer-reviewed indicate positive impact of commercialized GM crops, publicado na revista Nature Biotechnology, a especialista em Economia Agrícola e de Recursos, Janet E. Carpenter, analisou 49 artigos científicos publicados nas principais revistas. A análise realizada sustenta que a principal razão pela qual mais e mais agricultores estão a adotar culturas GM é o aumento da produção.

Segundo a investigadora, que trabalha com questões relacionadas com a agricultura há mais de dez anos, “74% dos estudos analisados ​​corroboram que os rendimentos são maiores entre os agricultores que optaram por culturas transgénicas em comparação com aqueles que não o fizeram.” Janet E. Carpenter salienta que esta percentagem é impulsionada principalmente pelos países em desenvolvimento.

O artigo também apresenta evidências sobre os benefícios económicos das culturas GM, demonstrando que os produtores veem nas culturas GM uma possibilidade de economizar tempo e dinheiro, na medida em que permitem aumentar a produtividade de maneira eficiente e sustentável.

Relativamente à diferença no preço das sementes transgénicas, a autora do estudo afirma que, na maioria dos casos analisados, foi compensada pela alta redução nos custos dos inseticidas. Para se desenvolverem e permanecerem saudáveis desde até à colheita, as culturas GM não precisam da mesma quantidade de inseticidas e/ou de pesticidas como as culturas não GM.

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