OGM | Identificados genes vegetais envolvidos na resistência à seca e à salinidade

Investigadores da Universidade Agrícola Xinjian, na China, relataram que um gene no algodão Sea Island pode ajudar as plantas a resistir à seca e à salinidade do solo.

Cultivado nas ilhas das Caraíbas, o algodão Sea Island é de muito alta qualidade. É selecionado à mão e tem um comprimento de fibra até 50 mm ou mesmo um pouco mais. Os produtos feitos a partir deste algodão são muito raros, sendo utilizados apenas para vestuário de marca de luxo.

Os investigadores descobriram que o grupo de genes conhecidos como fatores de transcrição TCP desempenham um papel vital na regulação do crescimento e desenvolvimento das plantas. Contudo, no algodão Sea Island, não há informação suficiente sobre a sua reação a stresses ambientais como o sal e a seca.

Os cientistas sobreexpressaram um gene TCP (GbTCP4) do algodão Sea Island em Arabidopsis para investigar mais a fundo. Sob stress de seca e em comparação com a Arabidopsis de tipo selvagem, a Arabidopsis transgénica expressora de GbTCP4 tinha melhorado a taxa de germinação das sementes, o comprimento das raízes e a taxa de sobrevivência. Resposta semelhante foi observada em condições de stress salino.

Quando o gene foi silenciado no algodão Sea Island, houve uma redução no comprimento das raízes e um aumento da sensibilidade à seca e ao stress salino. Os resultados sugerem que o GbTCP4 poderia ser um candidato potencial para melhorar a seca e a tolerância ao sal nas plantas.

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O artigo foi publicado originalmente em CiB – Centro de Informação de Biotecnologia.


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