ONU promete ser “mais rápida e menos burocrática” para enfrentar cortes

sistema internacional do pós-guerra está a enfrentar o maior teste desde a sua criação. A comunidade humanitária está a enfrentar uma crise maciça de financiamento, moral e legitimidade”, apontou Fletcher, numa declaração onde sublinhou que é necessário “defender novamente a solidariedade internacional”.

Este alerta de Fletcher, que dirige a agência de coordenação humanitária da ONU (OCHA), surge após uma reunião de emergência na quarta-feira em Genebra de todos os principais líderes das principais agências humanitárias da ONU: saúde (OMS), refugiados (ACNUR), direitos humanos (Alto Comissariado para os Direitos Humanos), crianças (UNICEF), mas também agricultura (FAO), alimentação (Programa Alimentar Mundial) e desenvolvimento (PNUD).

Todos foram duramente atingidos, embora em diferentes graus, pela decisão abrupta do Presidente norte-americano Donald Trump de congelar quase toda a ajuda financeira estrangeira.

Os Estados Unidos são os maiores doadores das agências da ONU, que já sofriam com a falta de generosidade dos países-membros e outros doadores, obrigando-as a fazer mais com menos face às graves crises que abalam o planeta, de Gaza ao Sudão, passando pela Ucrânia, República Democrática do Congo, Haiti e Birmânia.

Para responder, o diplomata britânico propõe-se atuar simultaneamente em quatro frentes: lembrar que as agências da ONU estão lá “para salvar vidas”, depois tornarem-se mais eficazes encontrando novas fontes de financiamento e “trabalhando de forma diferente”.

“Teremos também de delegar mais para estarmos mais próximos das pessoas que servimos e, finalmente, defender as nossas ações com mais firmeza”, garantiu.

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