“Os mercados de carbono são um meio de financiamento para atividades de reflorestação”, diz advogada

A sociedade de advogados Sérvulo recebe, na segunda-feira, o ministro do Ambiente e da Ação Climática e outros oradores de renome no seu primeiro congresso ESG, que será dedicado à gestão florestal e aos mercados de carbono. A sócia Ana Luísa Guimarães explica ao Jornal Económico em que consiste o decreto-lei que está em consulta pública até 10 de abril.

A sociedade de advogados Sérvulo está a organizar o seu primeiro congresso ESG (Environmental, Social e Governance), que será dedicado à gestão florestal e aos mercados de carbono. Na próxima segunda-feira, dia 13 de março, o escritório recebe o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, bem como outros oradores de renome no sector.

A advogada Ana Luísa Guimarães, uma das moderadoras da conferência, disse ao Jornal Económico (JE) que os mercados de carbono se começaram a desenvolver à medida que os critérios de sustentabilidade ganharam importância dentro das organizações e para os reguladores. No entanto, o greenwashing também potenciou este crescimento. “Há um mercado obrigatório de licenças de emissão que abrange alguns sectores económicos [Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE)], mas para lá desses existe um mercado real não regulado que faz transação de créditos de carbono, porque cada vez mais empresas poluentes, para poderem dizer que compensam as emissões e que são amigas do ambiente, compram estes créditos de carbono. Portanto, começou a haver procura”, explicou.

O projeto de decreto-lei que institui o Mercado Voluntário de […]

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