Na última semana, as ervilhas congeladas encareceram 19%. Mas desde o início da guerra, são as categorias da carne e do peixe que mais aumentaram de preço
Em pouco mais de seis meses, o cabaz dos portugueses já aumentou €22,72 (12,38%). Mas entre as categorias de produtos cujo preço mais subiu, sobressai a carne (17,46%) e o peixe (14,05%), só depois os laticínios (12,11%), as frutas e legumes (10,66%). Só por fim, com aumentos menos significativos, as categorias da mercearia (9,72%) e dos congelados (4,47%). O conjunto de 63 produtos do cabaz essencial cujo preço é semanalmente analisado pela Deco Proteste, fixou-se esta semana nos €206,35, depois de ter atingido, a 10 de agosto, o pico de preço mais elevado desde o início do ano — €211,24.
No conjunto dos produtos essenciais, foram as ervilhas congeladas que mais subiram na última semana (19%), seguidas da curgete (13%) e dos cereais (12%). Desde o início da guerra na Ucrânia, que pautou o espoletar da inflação, as contas são outras. Os brócolos aparecem nos dados enviados ao Expresso como o produto que mais encareceu (41%), precedendo a couve coração (32%), a pescada (31%), o frango (31%) e o bife de peru (28%). Neste período, também o óleo alimentar, a bolacha maria, as costeletas de porco, o café moído e a dourada apresentam aumentos iguais ou superiores a 20%. […]