A VISÃO apurou que a Comissão de Avaliação da Mina do Romano validou a exploração mista de lítio (a céu aberto e subterrânea), naquele que é o último parecer do procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental. A localização da refinaria, no entanto, foi chumbada, devido à presença de uma alcateia de lobos-ibéricos
Apesar dos protestos, a mina de lítio no concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, vai mesmo avançar. A última barreira ao projeto foi derrubada pela Comissão de Avaliação, que emitiu um parecer favorável à exploração mista, a céu aberta e subterrânea, no procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental. Há, no entanto, dois pormenores que vão obrigar a mexidas no projeto: as localizações sugeridas para a fábrica de processamento do lítio foram chumbadas e a empresa será ainda obrigada a fazer novas sondagens para provar a existência de reservas suficientes que justifiquem a exploração para mais de 13 anos.
A VISÃO contactou uma fonte da Lusorecursos Portugal Lithium (a empresa que tem a Concessão de Exploração de Depósitos Minerais de Lítio e Minerais Associados “Romano” – Mina do Romano), que confirmou a aprovação da exploração mineira por parte da Comissão de Avaliação. Está agora a ser avaliada, entre a empresa e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a questão da localização do Complexo de Anexos Mineiros, que incluem a refinaria de lítio, escritórios e outras estruturas de apoio, uma vez que uma das localizações propostas viola o Plano Diretor Municipal de Montalegre (devido […]