Parques de Sintra distinguida pela 13.ª vez consecutiva nos Travel Awards

e acordo com a sociedade que gere os monumentos e parques de Sintra, o anúncio da distinção pelos World Travel Awards, considerados os “Óscares do turismo”, na categoria de “Melhor Empresa do Mundo em Conservação”, decorreu hoje no Bahrein, “precisamente no dia em que a Paisagem Cultural de Sintra celebra o trigésimo aniversário da elevação a Património da Humanidade pela UNESCO”.

A Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML), responsável pela gestão dos palácios nacionais da Pena, de Sintra e de Queluz, o Palácio de Monserrate, o Convento dos Capuchos e o Castelo dos Mouros, “volta a ser reconhecida pela excelência do seu trabalho e consolida o estatuto de referência internacional na sua área, no ano em que completa 25 anos de história”, considerou a empresa, em comunicado.

“Este reconhecimento internacional é motivo de orgulho, mas é também um sinal muito claro de responsabilidade acrescida. Num contexto de alterações climáticas, de forte pressão turística e de expectativas crescentes por parte de quem nos visita, este prémio lembra-nos que não podemos abrandar nem ficar satisfeitos com o caminho já percorrido”, afirmou o presidente da PSML, João Sousa Rego, citado na nota.

“Temos de continuar a investir na conservação de longo prazo, na gestão sustentável dos fluxos de visitantes e na melhoria contínua da experiência de quem nos visita e de quem aqui trabalha”, acrescentou.

O responsável destacou ainda o papel dos trabalhadores e dos parceiros institucionais no percurso da empresa, referindo que o resultado pertence, antes de mais, “a quem cuida das florestas, a quem recebe os visitantes, a quem guia, estuda, restaura, planeia, comunica e garante a operação diária” de um “território tão exigente”, bem como aos “acionistas públicos e aos parceiros”.

“Queremos que cada intervenção de restauro, cada trilho recuperado, cada melhoria na mobilidade interna ou na acessibilidade tenha um impacto concreto na vida das pessoas e na resiliência da Paisagem Cultural de Sintra”, frisou.

Para João Sousa Rego, o objetivo é “que Sintra continue a ser um lugar vivo, habitado, visitado e estudado, onde o turismo não é um fim em si mesmo, mas um instrumento para cuidar melhor do património, da paisagem e da comunidade”.

Para o futuro, o dirigente avançou que a PSML está “a preparar os próximos 25 anos, com foco na adaptação às alterações climáticas, na valorização da biodiversidade, na digitalização inteligente dos serviços e na aproximação ainda maior à comunidade local”, para que “Sintra seja uma referência mundial não apenas pela beleza do seu património, mas pela forma como o cuida, o estuda e o partilha com o mundo”.

A PSML é uma sociedade de capitais públicos criada em 2000, no seguimento da classificação pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) de parte da serra e do centro histórico de Sintra como Património Mundial.

A empresa, detentora de treze World Travel Awards para Melhor Empresa do Mundo em Conservação, que venceu consecutivamente entre 2013 e 2025, tem como acionistas a Direção-Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado), o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra, no distrito de Lisboa.

A Parques de Sintra não recorre ao Orçamento do Estado, assegurando a recuperação e manutenção do património que gere através das receitas de bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos.

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