No âmbito da preocupação da Direção da DRAPLVT, em manter uma maior proximidade com o sector hortofrutícola e acompanhar de perto a sua produtividade, o Diretor Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, em representação da Ministra da Agricultura, participou durante a manhã do dia 1 de outubro, na sessão de abertura do Seminário Final do GoFigoProdução, realizado na Biblioteca Municipal de Torres Novas. O seminário intitulado “O Figueiral do Futuro”, teve como objetivo dar a conhecer a qualidade e produtividade dos figueirais através da modernização das técnicas utilizadas e da eficiente utilização do solo e contou com a presença do Diretor Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, José Nuno Lacerda, do Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira, da Coordenadora do Grupo GoFigoProdução, Michele Rosa, e ainda de alguns representantes do INIAV e do ISA-ULisboa.
Portugal, apesar de excelentes condições de produção, é deficitário em figo e a produção nacional não é suficiente para responder às necessidades de consumo dos portugueses, pois produzimos cerca de 3,6 mil toneladas, representando apenas 3,2% da produção de figo europeia e 0,3% da produção mundial.
Assim, e sendo Torres Novas uma região com características edafoclimáticas excelentes para esta cultura, surgiu o projecto GoFigoProdução, com o objectivo de melhorar o rendimento da cultura da figueira, através da modernização das técnicas utilizadas e da eficiente utilização do solo, financiado pelo Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020, este projecto é constituído por seis parceiros: DoceTerra, Casal dos Cardos Sociedade Agrícola Lda, COTHN, INIAV, ISA e Associação Qualifica/oriGIn Portugal.
Neste seminário para além da apresentação dos resultados finais de cada linha de investigação desenvolvida neste projeto, e da necessidade de promover o desenvolvimento da fileira hortofrutícola nacional, especialmente através da investigação aplicada, melhoria do nível de conhecimentos no sector, aprofundamento da cooperação e das parcerias nas áreas da tecnologia e da organização, contou ainda com a colaboração de vários convidados que abordaram aspetos como a valorização do figo e as perspetivas comerciais para a cultura do Figo, no sentido de promover uma maior aproximação entre as empresas e a investigação, bem como entre entidades públicas e entidades privadas.
O artigo foi publicado originalmente em Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo.