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Passado mês de junho foi o segundo mais quente da Europa – estudo

O passado mês de junho foi o segundo mais quente da Europa e um dos que à escala mundial registou temperaturas mais elevadas, segundo um estudo do Copernicus, um programa da Comissão Europeia que estuda alterações climáticas e ambientais.

Segundo o relatório publicado hoje, o mês passado junta-se a junho de 2018 como o quarto mais quente, após os meses de junho de 2016, 2019 e 2020.

Além disso, é o segundo mês de junho mais quente registado na Europa, com o pico da onda de calor a atingir o pico a nordeste do continente europeu e a alastrar-se para o Irão, Paquistão e regiões como o norte de África.

A onda de calor também se fez sentir na América do Norte, onde a temperatura em várias localidades bateu recordes, o que acabou por tornar o passado mês de junho como o mais quente do subcontinente.

Regiões tradicionalmente mais frias, como a Sibéria, também registaram em junho temperaturas bastante elevadas em comparação com anos anteriores.

De acordo com os registos históricos usados, o período 2014-2019 foi o mais quente, tendo em 2016 sido registadas as temperaturas mais elevadas, vindo os anos de 2019 e 2018 em segundo e terceiro lugar, respetivamente.

Os resultados do estudo hoje divulgado baseou-se em análises geradas por computador utilizando milhares de milhões de medições de satélites, navios, aviões e estações meteorológicas de todo o mundo.

O Serviço de Alterações Climáticas Copernicus (C3S, na sigla em inglês) utilizou dados dos últimos 30 anos para calcular as médias meteorológicas, tendo a Organização Meteorológica Mundial fornecido números e gráficos de períodos anteriores para efeitos de “transparência”.

O C3S, implementado pelo Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo em nome da União Europeia, publica regularmente boletins mensais sobre as alterações observadas na temperatura global do ar de superfície, cobertura de gelo e variáveis hidrológicas.


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