População ainda tenta recuperar do fatídico dia 17 de junho de 2017 e das polémicas que se seguiram.
A tragédia que vitimou 66 pessoas aconteceu há cinco anos e deixou marcas profundas na região. Anos depois a população ainda tenta recuperar do sucedido naquele dia e das polémicas que se seguiram.
Este desastre levou 66 vidas e feriu 250 pessoas em 2017. Vários relatórios já realizados apontam para falhas na prevenção e no combate às chamas que se traduziram num resultado trágico.
Depois do desastre assistiu-se a uma onda de solidariedade para com aqueles que sofreram com os incêndios. Foram doadas e distribuídas roupas, alimentos e produtos de todos os tipos. 200 casas ardidas foram também reconstruídas.
Após algum tempo começaram a vir a público alguns relatos de desvio de fundos e de má gestão nos processos de reconstrução. 14 pessoas foram condenadas por este processo e até agora cinco casas continuam por reconstruir.
Em setembro do presente ano está marcada a decisão de um outro processo que conta com 11 arguidos, um deles o comandante dos Bombeiros de Pedrógão Grande.
Junto às aldeias e às estradas têm sido feitas limpezas de terrenos, contudo, as florestas continuam a crescer desordenadas tal como estavam antes dos incêndios.