Peneda-Gerês precisa de dinheiro e gente para se manter vivo

Único parque nacional comemora hoje 50 anos. Municípios querem fixar população através da agricultura e do turismo.

“Há vontade dos municípios em fazer trabalho, mas é preciso dinheiro para que o parque se mantenha vivo”. As palavras são do presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista, mas espelham o sentimento geral dos autarcas dos cinco territórios atravessados pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês, que chega hoje aos 50 anos.

Desde o ano passado num modelo de cogestão, orgulham-se de ter uma “joia da coroa”, mas criticam a falta de contrapartidas e investimentos para fixar a população que habita na mais importante área protegida do país. “Se somos um território que dá contributos do ponto de vista ambiental, tem de haver uma diferenciação positiva relativamente às pessoas que aqui habitam. Queremos um turismo sustentável, mas é preciso melhorar os locais de visitação. É preciso discutir os serviços do ecossistema, valorizar as aldeias com melhores acessibilidades, mais apoios para as pessoas criarem o próprio emprego e, também, para equipamentos sociais que deem resposta à população mais envelhecida”, elenca João Esteves, autarca de Arcos de Valdevez, que lidera a cogestão.

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