Nasceu de uma conversa com o Ministro da Agricultura no contexto da preparação da Agroglobal.
A tragédia do fogo de Outubro 2017 do Pinhal de Leiria pode abrir uma oportunidade para outras ocupações culturais de apreciável valor agrícola, social e ambiental.
Na área ardida, principalmente na zona leste do pinhal, encontramos áreas significativas com esse potencial:
– Solos podzolizados, planas ou com declives moderados;
– Água no subsolo;
– Clima permitindo todo o tipo de culturas em regadio, nomeadamente horticultura;
– Disponibilidade de tecnologias de rega e drenagem adaptadas aos solos em causa;
OBJETIVO
Criação de zonas de culturas irrigadas – solos de melhor aptidão – criando faixas de interrupção da floresta, dificultando, ou mesmo impedindo, propagação de incêndios e, em simultâneo, unidades de produção agrícola rentáveis, utilizando modernas tecnologias e tornando as áreas em causa mais “vividas”. Essas zonas seriam concessionadas a agricultores experimentados, sob a forma de arrendamento, em unidades dimensão viável.
Esta solução foi adotada com enorme sucesso em Bordéus (França), nas Landes, num contexto edafo-climatico semelhante, exatamente na sequência de grandes fogos em 1937-49.
Hoje são aí cultivados mais de 100 000 hectares – antes pinhal – com cenoura, batata, alho francês, milho etc., ou seja, entre 10 a 15% da área total do maciço florestal, constituindo uma das zonas mais ricas da agricultura francesa.
Esta solução foi adotada com enorme sucesso em Bordéus (França), nas Landes, num contexto edafo-climatico semelhante, exatamente na sequência de grandes fogos em 1937-49.
Hoje são aí cultivados mais de 100 000 hectares – antes pinhal – com cenoura, batata, alho francês, milho etc., ou seja, entre 10 a 15% da área total do maciço florestal, constituindo uma das zonas mais ricas da agricultura francesa.
PROPOSTA
– Avaliação pelos serviços competentes do Ministério da Agricultura da consistência técnica destas reflexões.
– Criação, desde já, de uma pequena unidade de produção (20-25 hectares) para confirmação do potencial produtivo referido. A Agroglobal/Valinveste seria a “alavanca” mobilizadora das empresas (fertilização, sementes, perfuração, equipamento de rega etc.) que apoiariam o projeto. A gestão seria da Associação de Regantes do Vale do Liz e eventuais lucros seriam doados para apoio às vítimas dos incêndios.
– Criação, desde já, de uma pequena unidade de produção (20-25 hectares) para confirmação do potencial produtivo referido. A Agroglobal/Valinveste seria a “alavanca” mobilizadora das empresas (fertilização, sementes, perfuração, equipamento de rega etc.) que apoiariam o projeto. A gestão seria da Associação de Regantes do Vale do Liz e eventuais lucros seriam doados para apoio às vítimas dos incêndios.
O nome do projeto é – PROJETO NAÇÃO VALENTE
Mais informação: http://www.agroglobal.pt/