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Pinhal de Leiria vai ter menos autóctones que o previsto e outro modelo de exploração

Plano de Gestão Florestal da Mata Nacional de Leiria entra hoje em consulta pública. Maioria do pinhal foi destruído nos incêndios de 2017.

De acordo com declarações do secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Catarino, ao PÚBLICO, estas são algumas das novidades da nova versão do Plano de Gestão Florestal da Mata Nacional de Leiria (PGFMNL), que está a partir desta quarta-feira em consulta pública.

Antes de 2017, apenas 3% a 4% desta mata, que foi também afectada pela tempestade Leslie em 2018, não estava ocupada por pinheiro-bravo. Numa perspectiva de prevenção de incêndios, explica João Catarino, o objectivo era interromper as manchas de pinheiro bravo com outras espécies. No entanto, por causa das características do solo, tal “não é possível”. “Vamos ter algumas áreas de outras espécies, mas muito pouco em relação àquilo que gostaríamos”, disse. A secretaria de Estado avança que, com as intervenções em curso, “a área a ocupar com outras espécies aumenta para cerca de 10%”.

A nova versão do PGFMNL prevê também que, daqui para a frente, se deixe de praticar cortes rasos (que significam a abertura de clareiras no pinhal), passando a optar-se por cortes selectivos. Uma opção que tem impacto na configuração do […]

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