Para Álvaro Amaro, “o apoio aos jovens é a melhor estratégia de preservação da biodiversidade e de luta contra as alterações climáticas”
Em seminário dedicado ao tema dos jovens na agricultura e promovido no âmbito da Feira Nacional de Agricultura, com apoio do PPE, Álvaro Amaro salientou a importância de dar prioridade aos jovens agricultores, “nomeadamente através de apoios adicionais ao rendimento e empréstimos ou garantias destinadas a apoiar o seu investimento”.
Para o eurodeputado do PSD responsável pela agricultura no Parlamento Europeu, “esta orientação do investimento em prol dos agricultores jovens prende-se com a necessidade de assegurar o abastecimento alimentar da Europa a longo prazo, e reforçar a competitividade da agricultura a curto prazo”.
Álvaro Amaro explica que a melhor maneira de garantir a competitividade do setor é pelo investimento na transição para um modelo de produção agrícola inteligente: mais eficiente no consumo de recursos e menos poluente na produção de resíduos. “O efeito potencial desta transição permitirá responder aos desafios ambientais e às preocupações societais, espelhadas nos objetivos do Pacto Ecológico Europeu”, garante o Eurodeputado do PSD.
“Ora, é justamente no sentido de apoiar o investimento na transição verde e digital que a Comissão e os governos dos Estados-Membros devem apoiar a participação dos jovens na agricultura”, defende Amaro. Isto porque, continua, “o conhecimento atualizado dos jovens facilita a implementação das novas tecnologias agrícolas digitais e de inovações cientificas indispensáveis ao processo de transição”. Indiretamente, a integração de novos agricultores favorece a transmissão interjecional de conhecimento e melhores práticas.
Para Álvaro Amaro, “faltam apoios à instalação suficientes e medidas que garantam a viabilidade da atividade dos agricultores, particularmente no que diz respeito a assegurar um rendimento adequado e estável, e maior aconselhamento na preparação e implementação dos projetos”. Como resposta, o Eurodeputado sugeriu a criação de um acompanhamento, “que poderia ficar a cargo das organizações agrícolas, por delegação dos Estado, e por ele financiado”.
Estes apoios são tanto mais importantes para os agricultores em Portugal, que conta de entre as suas regiões as três mais envelhecidas da UE, em termos de população agrícola. O deputado membro da Comissão do Desenvolvimento Regional alertou ainda para os perigos da desertificação do interior e da falta de estímulos para a fixação da população jovem nas zonas rurais – particularmente através das oportunidades concedidas pela economia rural, como a agricultura. “É uma questão de soberania europeia” – disse Álvaro Amaro, sobre a aposta no setor estratégico agroalimentar.
Comunicado enviado por Álvaro Amaro.
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