Plus Alqueva – Porquê? – Miguel Reis

É um facto indesmentível que a barragem de Alqueva mudou a face do Alentejo e criou uma alavanca para uma nova dinâmica na agricultura portuguesa.

Esta grande revolução tem fundamentalmente que ver com a importância que a água tem na agricultura. Antes, os cerca de 120 mil hectares já irrigados estavam dedicados a pastagens, à cultura de trigo em sequeiro ou a amendoal ou olival de baixas produtividades. A chegada da água mudou tudo.

Com a chegada do regadio, entram em cena empresas agrícolas com gestão profissional, capacidade financeira e escala para competir no mercado interno e internacional.

A AGROMAIS não foi excepção, saiu da sua zona tradicional, o vale do Tejo e criou estruturas locais, destinadas a fazer parte da mudança a que se assiste neste momento no Baixo Alentejo.

Alqueva tornou-se uma excelente oportunidade de negócio para o Alentejo, para a agricultura e para o país. Esta infraestrutura vem potenciar o aumento de cerca de 400 milhões de euros de valor bruto de produção agrícola.

O comércio dos factores de produção agrícolas não foge a esta tendência, pelo que, para vencer, há que criar presença local, massa crítica e dimensão.

A consolidação do sector, ou seja, o crescimento das empresas de distribuição e a respectiva concentração a um menor número de agentes foi expressiva no passado recente e tende a acelerar nos próximos anos.

Observa-se a existência de três grandes movimentos: 1) Crescimento territorial dos distribuidores 2) Entrada em cena dos distribuidores estrangeiros; 3) Entrada do sector financeiro/fundos de investimento.

Novos métodos de gestão passam pelo desenvolvimento de processos de gestão estratégica, financeira, administrativa, comercial e de relacionamento com os empresários agrícolas.

A evolução da gestão terá de ser uma realidade nesta nova estratégia de posicionamento no mercado, sendo um pré-requisito para a sobrevivência das organizações num futuro cada vez mais competitivo.

A aposta da AGROMAIS nesta nova área de produção é clara e evidente, pelo que, também, no negócio dos factores de produção se tornava imperiosa a criação de uma estrutura local onde se pudesse replicar, com as particularidades próprias desta região, o modelo de negócio iniciado em 1999 no Ribatejo.

Deste modo, estamos, a partir deste ano, com a criação das estrutura física da Plus Alqueva em Ervidel, mais aptos a responder aos desafios que este negócio local nos apresenta.

Plus Alqueva porque:

  • Acreditamos que o nosso modelo de negócio tem todas as condições para vencer no Baixo Alentejo.
  • Estamos convictos de que estas novas áreas de regadio criaram espaço para o aparecimento de novos players regionais no negócio dos factores de produção.
  • Como especialistas na comercialização de factores de produção, pudemos aportar a diferença num mercado em grande transformação, como é o do Baixo Alentejo.

Em Suma, Plus Alqueva porque:

Queremos estar onde se desenha o Futuro.

Miguel Reis

Director Comercial da Plus Alqueva, SA

 

 


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