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PMES partilham perspetivas sobre a bioeconomia agroflorestal e economia circular

O “INBEC for the future” terminou hoje, em Bragança, onde mais de 70 pessoas contribuíram para alavancar ideias de projetos em diferentes temáticas fundamentais para a competitividade empresarial e o desenvolvimento dos territórios.

Nesta iniciativa, cofinanciada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do programa Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014 – 2020 e pela fundação espanhola Cesefor, apoiada pelos Laboratórios Colaborativos ForestWISE e MORE, a senhora Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, que esteve presente na sessão de abertura, realçou a importância da cooperação ativa entre os territórios transfronteiriços e do alinhamento desta iniciativa com a Estratégia de Desenvolvimento Regional. Referiu ainda, a importância da dinamização do setor florestal, condição essencial ao desenvolvimento social sustentável, e também a necessidade das empresas continuarem a trabalhar conjuntamente com a Academia e os Laboratórios Colaborativos, garantindo a valorização dos territórios, a sua competitividade, o desenvolvimento regional e, consequentemente, a coesão territorial.

Com uma elevada adesão por parte das empresas, esta conferência ibérica destacou alguns aspetos fulcrais para o desenvolvimento de novas oportunidades empresariais, nomeadamente a digitalização do setor florestal, a utilização de biomateriais e de madeira na construção, a valorização dos produtos florestais não lenhosos e dos subprodutos e resíduos florestais, a construção de estradas com subprodutos da indústria florestal, a  comercialização e gestão dos recursos de caça e pesca, o potencial dos recursos hídricos de montanha, a valorização do património cultural, entre outros.

Neste contexto da bioeconomia agroflorestal e da economia circular, foram também identificados alguns constrangimentos para a implementação de estratégias empresariais, nomeadamente a falta de incentivos ajustados às empresas e ao território, as dificuldades associadas à estrutura da propriedade florestal, a necessidade de criar rentabilidade aos  proprietários florestais e a necessidade de reter pessoas qualificadas e empresas na região que apostem em processos que promovam a bioeconomia e a economia circular.

A iniciativa terminou com a formação de grupos de trabalho com o intuito de desenvolver e apresentar ideias de projetos sobre tecnologias e tendências em bioeconomia agroflorestal e economia circular. Alguns dos projetos foram selecionados com o objetivo de elaborar o seu desenho conceptual, sendo que a dinâmica deste workshop permitiu ainda a interação entre participantes e potenciais parceiros de negócios, além do contacto com especialistas para o planeamento e a implementação dos seus projetos. Na continuidade deste evento, as empresas poderão ainda aceder, de forma gratuita, a apoio especializado para desenvolver as suas ideias de projeto e preparar processos de digitalização e inovação, bastando contactar o Cesefor e o CoLAB ForetWISE.

Como principais conclusões desta iniciativa destacou-se a necessidade de criar soluções inovadoras que vão ao encontro das necessidades do território e que promovam a criação de emprego e a fixação de massa crítica na região, a necessidade de estabelecer mais parcerias entre empresas e entidades do sistema científico e tecnológico que promovam um caminho de cooperação entre os dois países, a digitalização do setor agroflorestal e a promoção e desenvolvimento de novos mercados relacionados com a bioeconomia e a economia circular.

Para mais informações, por favor, consulte o link: https://inbec.org/ ou envie email para o endereço media@forestwise.pt (Raquel Luz)

Fonte: Forestwise


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