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Porque não pode perder a Conferência ‘Revolução em marcha na vitivinicultura’

As Conferências VIDA RURAL by Abilways Portugal são já na próxima semana e deixamos-lhe algumas razões para não perder este debate que vai juntar os players do setor no Cine Teatro em Almeirim para um dia de muita partilha, com muitas perguntas, mas também afirmações. Ora confira!

1 – Água: temos um problema. Mas também uma solução!

Quando falamos de escassez hídrica há respostas e explicações para todos os gostos, mas quase nunca consenso. Uma coisa é certa, a atividade vitivinícola precisa de regadio e o recurso “água” é cada vez mais escasso. Mitigar esta questão, controlar a intrusão salina e garantir uma melhor gestão hídrica é o objetivo do projeto Tejo. Já ouviu falar do projeto, mas não sabe em que ponto está e quais os impactos que pode ter na região? Manuel Campilho, Miguel Campilho e Jorge Froes, mentores desta iniciativa, vão contar tudo. Com os comentários de Álvaro Beleza, da SEDES e de Pedro Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Almeirim.

2 – Ter maior previsibilidade na vinha? Sim, é possível!

Como pode a tecnologia ajudar a ter maior previsibilidade e ajudar na tomada de decisão? O projeto Wine4Cast aposta na previsão espaço-temporal e Mário Cunha, investigador da FCUP/INESC TEC, vai explicar as mais-valias de usar esta ferramenta para poupar recursos e ganhar qualidade.

3 – Regenerativo? Não, não é um bicho-papão…

É simples: a ideia é usar o ciclo de carbono para ter um melhor conhecimento da vinha e colocar em prática uma viticultura que restaura solos, promove ecossistemas e trabalha a resistência climática. Se acredita que nada disto é possível, não pode perder a oportunidade para ouvir Pedro Tereso, da Agrosustentável, a descomplicar os mitos das práticas regenerativas.

4 – Preparem-se: vamos confundir a traça-dos-cachos!

E porque falamos para todos os viticultores, independentemente dos seus modos de produção, saiba que há muitas novidades na área da proteção de plantas. Gilberto Lopes, da Syngenta, vai explicar um novo conceito de confusão sexual contra a traça-dos-cachos e perceber como se pode praticar uma viticultura mais sustentável, adaptada a todos os produtores.

5 – Eficiência: um work in progress

Estamos a fazer tudo o que é possível para atingir a máxima eficiência hídrica e energética? Como ser mais eficiente e rentável? A resposta não é igual para todos, mas é possível mudar práticas e eliminar custos desnecessários.

João Raposeira, da Herdade de Coelheiros, partilha a sua experiência.

6 – Devo ter um vinho sem álcool no portefólio? 

Dizem os estudos de mercado que esta categoria vai crescer 35% no próximo ano. Estamos preparados para responder a esta procura? Se não sabe como começar e não tem ideia dos processos de desalcoolização, é a oportunidade de ouvir os pioneiros nesta matéria. António Maria Soares Franco, da José Maria da Fonseca, é o nosso convidado.

7 – Estou ‘enlatado’!

Se para alguns enlatar vinho é um sacrilégio, para outros é uma clara oportunidade de mercado, que permite chegar a jovens consumidores e promover o consumo on the go. Mas são muitos desafios, não só técnicos, mas também de perceção da qualidade do produto enlatado. Uma conversa com Luís Sequeira, da Taylor’s e Giovanni Nigra, dos Vinhos Fiuza.

8 – Perdido nas tendências? Calma…

Bio, vegan, naturais e ecológicos, biodinâmicos, fair trade e carbon neutral, com e sem álcool… a nuvem de tendências é grande e responde às necessidades de um consumidor assumidamente mais preocupado com sustentabilidade e ávido por vinhos diferentes. David Ferreira, da Companhia das Lezírias, Francisco Bento dos Santos, da Quinta do Monte d’Oiro, João Nunes, dos Vinhos Alveirão são os produtores convidados para explicar as suas opções. Uma conversa a que se junta Ana Frazão, da Agro.Ges, e Filipe Ribeiro, da SAI, que deixam a sua visão sobre estas nova viticultura e enologia o papel do viticultor ‘tradicional’ neste contexto em mudança.

Está convidado a juntar-se a nós, dia 6 de dezembro, pelas 09h30, no Cine Teatro de Almeirim. A inscrição é gratuita, mas obrigatória aqui .

O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.


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