Portugal foi distinguido como o “Melhor Destino de Enoturismo do Mundo”, um reconhecimento promovido pela FIBEGA, a Feira Internacional de Turismo Gastronómico, sediada em Madrid.
De acordo com o comunicado de imprensa, o prémio, entregue na passada quarta-feira, dia 27 de novembro, ao Presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, destacou “o compromisso do nosso país com a excelência no setor vitivinícola e turístico”.
 
Segundo a comunicação, Portugal conta com uma tradição vitivinícola ancestral, possuindo 14 regiões vinícolas e sendo reconhecido como o 9.º país com maior área de vinha do mundo (190 mil hectares) e o 3.º com maior diversidade de castas autóctones (mais de 250 castas).
Este património inclui a primeira Região Demarcada e Regulamentada do mundo, o Douro, reconhecida como Património Mundial da UNESCO desde 2001.
 
Para Carlos Abade, “este reconhecimento internacional é um testemunho do trabalho conjunto, e do qual o Turismo de Portugal se orgulha, entre produtores, empresários, entidades públicas e privadas. Reforça o compromisso do país com a excelência no Enoturismo, consolida a nossa posição de liderança global, e demonstra a importância de continuar a inovar, desenvolver parcerias e qualificar a oferta com experiências autênticas e sofisticadas que ligam os visitantes com o território e a comunidade”.
A nota de imprensa também realça que o enoturismo tem vindo a converter-se numa vertente crescente do turismo nacional, desempenhando “um papel crucial na qualificação e diversificação da oferta turística”.
 
É ainda avançado que, em 2023 e 2024, Portugal liderou o “The Wine Lover’s Index” e superou destinos como Itália, Espanha e França. Além disso, o país registou um aumento significativo no número de unidades de enoturismo distinguidas no “World’s Best Vineyards 2024”, com 11 propriedades reconhecidas, das quais três constam no TOP 50.
A comunicação salienta também que, desde 2019, data do lançamento do Programa de Ação para o Enoturismo, pelo Turismo de Portugal, mais de 80 projetos foram apoiados, com um investimento total superior a 94 milhões de euros, abrangendo formação para mais de 3.800 profissionais.
 
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.