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Portugal na vanguarda da produção de insectos para a indústria alimentar? Há 38 entidades a trabalhar para isso

A InsectERA junta empresas e universidades e prevê investir 57,4 milhões de euros na produção de insectos para alimentação animal e humana, indústrias da cosmética e dos bioplásticos.

Um consórcio formado por 38 entidades nacionais, onde se incluem empresas de distribuição, da indústria alimentar e farmacêutica, da produção de insectos, e universidades, entre outras, dá uma dimensão considerável à iniciativa, mas os restantes números da Agenda InsectERA são igualmente ambiciosos: investir 57,4 milhões de euros para colocar Portugal na vanguarda da indústria da produção de insectos para alimentação animal e humana, indústrias da cosmética e dos bioplásticos.

E como se concretiza esse objectivo? De acordo com informação divulgada pelo consórcio, através da “implementação de três novas fábricas de produção de insectos, uma fábrica de produção de quitosano [extraído de animais e usado na alimentação humana], um centro investigação & desenvolvimento em biorremediação [soluções de valorização de resíduos orgânicos] e um centro logístico”. Incluídos estão ainda sistemas de climatização, equipamentos de laboratório de controlo de qualidade, embalamento e instalação de painéis solares.

Num horizonte de quatro anos, o consórcio “prevê alocar 25,6 milhões de euros a I&D e 29,5 milhões de euros em investimento produtivo, contemplando ainda montantes relevantes para recursos humanos, qualificação e internacionalização das organizações envolvidas e promoção dos resultados”. A informação conta de um comunicado da Agenda InsectERA, que acrescenta que o financiamento directo do consórcio ascenderá a 19,3 milhões de euros. O restante poderá vir do programa das Agendas Mobilizadoras do […]

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