Portugal conta com 327 variedades fruteiras registadas este ano, incluindo um novo abacateiro, sendo que, em maior número, destaca-se a macieira, seguida pela oliveira, indicou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
O Registo Nacional de Variedades Fruteiras (RNVF) conta com “327 variedades, das quais 325 com aptidão para produção de frutos e duas com dupla aptidão, abrangendo 12 proponentes e 12 responsáveis pela manutenção”.
Nesta edição foi inscrita uma variedade de abacateiro – Jordana.
Em maior número continua a aparecer a macieira (139), que tem variedades como a Aristides, Carneira, Gronho, Lapa, Moleirinha, Olho de Boi, Maria Rosa, Piparote, Tromba de Boi ou Zé Pereira.
Segue-se a oliveira com 65 variedades, entre as quais a Cornalhuda, Judiaga e a Orelha de Mula; a pereira com 28 variedades, como a Bela Feia e a Torrão de Açúcar, e o castanheiro com 26 inscrições, incluindo a Martaínha e a Colarinha.
Com 16 variedades surge a figueira, como a Pingo de Mel e a Princesa; e com 12 indicações aparece a amendoeira, onde se integram a Galamba ou a Zé Dias.
Abaixo de 10 e até cinco inscrições estão a cerejeira (sete), laranjeira (seis), ginjeira (cinco), morangueiro (cinco) e a ameixeira (cinco).
Por sua vez, o marmeleiro tem duas variedades inscritas nesta edição, nomeadamente o De Portugal e Gamboa.
Já com uma inscrição aparecem a nogueira, mirtilo da madeira, diospireiro, tangerineira, tangereira, limoeiro, cidreira, aveleira e o abacateiro.
As variedades inscritas neste catálogo são destinadas a produção de frutos ou porta-enxertos, têm um responsável pela seleção de manutenção e são consideradas “distintas, suficientemente homogéneas e estáveis”.
A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.