Nove em cada dez portugueses afligem-se com o estado dos bosques, mais do que em outros países europeus, revela inquérito. Defendem restrições e a proibição de produtos nocivos.
Os europeus, particularmente em Portugal, entendem que a questão ambiental é o segundo problema mais grave do mundo, depois da paz e estabilidade. Defendem que as empresas, que consideram os principais responsáveis pela proteção das florestas, não devem poder vender produtos que conduzam à desflorestação. A grande maioria concorda que a UE imponha restrições, o que o Parlamento Europeu vai votar dia 13. Conclusões de uma sondagem realizada em nove países para o Dia da Amazónia, celebrado esta segunda-feira (5).
Os cidadãos dos nove países que participam no inquérito referem que o principal problema mundial é não haver paz e estabilidade, seguido da situação ambiental. Mas os portugueses destacam-se no que se refere ao terceiro motivo de preocupação, colocando a saúde em terceiro lugar. Os outros europeus envolvidos estão mais preocupados com a economia.
A sondagem foi realizada pela Global Scan, a pedido das associações ambientalistas e de consumidores. Decorreu entre 10 e 28 de julho, através de um questionário online a mil pessoas de cada um dos seguintes países: Áustria, República Checa, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Portugal, Espanha e Suécia.
Ao nível do ambiente, a destruição e degradação das florestas é o problema mais preocupante para os cidadãos europeus (77%), seguido da poluição da água e do ar (74%). Portugal responde mais uma vez diferente, com 91% dos inquiridos a afirmar uma preocupação extrema ou moderada em relação à floresta. Uma percentagem bem superior à aflição para com a poluição do ar […]