O preço dos cereais e óleos alimentares, base da alimentação na maioria das regiões, voltou a níveis pré-Guerra. Mas não deve refletir-se tão cedo no bolso dos consumidores
Passaram precisos seis meses desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, e desde então o mundo tem assistido a um aumento exponencial de preços em todas as frentes: petróleo, gás, alimentos, metais…no entanto, os cereais e os óleos já estão a dar sinais de alívio nos mercados onde são comercializados.
Dados recolhidos pela The Economist mostram que os futuros de trigo, em Chicago, para entrega em dezembro, estavam a negociar nos 7,70 dólares o alqueire, muito abaixo dos 12,79 dólares que tinha atingido três meses antes – e de volta aos preços registados em fevereiro, antes do fatídico dia 24.
O mesmo movimento foi registado nos contratos futuros de óleo de palma e milho, com os preços a cair todos para os níveis de negociação pré-Guerra da Ucrânia.
Mas o acordo assinado na semana passada entre a Rússia e a Ucrânia, para permitir a saída de cereais ucranianos dos portos do mar Negro – recorde-se que esta é uma das nações que mais produz cereais e é responsável, sobretudo, por muito dos fornecimentos que chegam a África, onde a dieta […]