‘Prémios Vinhos do Tejo’ distinguiram mérito das empresas e personalidades do sector

Os ‘Prémios Vinhos do Tejo’ são, anualmente, atribuídos pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), com o objectivo de reforçar a relação com os seus agentes económicos, distinguindo empresas e personalidades em cinco categorias. Na edição deste ano, cujos prémios foram entregues no mês passado, durante a ‘Gala Vinhos do Tejo’, a Enoport Wines subiu ao palco por duas vezes: primeiro por se destacar como ‘Empresa de Excelência’ e, logo de seguida, para ver reconhecido o trabalho da dupla Nuno Faria e João Vicêncio, eleitos como ‘Enólogos do Ano’. O projecto Encosta do Sobral deu à Santos & Seixo o título de ‘Empresa Dinamismo’ e a Companhia das Lezírias arrecadou o ‘Prémio de Sustentabilidade’. Pedro Castro Rego foi distinguido com o ‘Prémio Carreira’.

Enoport Wines destaca-se como ‘Empresa de Excelência’ e ‘Enólogos do Ano’

Na edição deste ano, o destaque maior foi para a Enoport Wines, ao ser eleita ‘Empresa de Excelência’ e ver a dupla Nuno Faria e João Vicência reconhecida como ‘Enólogos do Ano’. A Enoport Wines nasceu da união de algumas das mais antigas e prestigiadas empresas de vinho portuguesas, sendo hoje um dos maiores players nacional e a prova de que quantidade e qualidade podem coexistir e resultar em vinhos de excelência, distribuídos nas prateleiras das maiores cadeias de supermercados de Norte a Sul do país. Da viticultura à vinificação, da vinha ao copo, a dupla de enólogos Nuno Faria e João Vicência trabalham juntos há quase duas décadas e são responsáveis por vários milhões de litros de vinho engarrafado – e certificado. Um trabalho de simbiose, espelhada positivamente nos inúmeros vinhos medalhados em concursos, nas excelentes pontuações e críticas, a nível nacional e internacional.

Galardão de ‘Empresa Dinamismo’ entregue à Encosta do Sobral, do grupo Santos & Seixo

O galardão de ‘Empresa Dinamismo’ foi entregue à Encosta do Sobral, recentemente adquirida pelo grupo Santos & Seixo – que começou por ser uma empresa que, como o nome indica, nasceu da união de duas famílias amigas de longa data, que partilham a mesma paixão pelo vinho, tendo em comum o objectivo de trazer um novo olhar sobre os vinhos de Portugal. Produtor também em outras regiões, é no Tejo que as características únicas e diferenciadoras do terroir onde se encontra – na Serra de Tomar –, tais como a inclinação das vinhas, solos pedregosos e xistosos e uma exposição solar intensa, se traduzem em vinhos complexos e elegantes. Uma enologia cuidada e a preços justos foram o principal mote para os níveis de crescimento atingidos.

Companhia das Lezírias celebra 186 anos com ‘Prémio Sustentabilidade’

A Companhia das Lezírias subiu ao palco da ‘Gala Vinhos do Tejo’, a 25 de Junho, para receber o ‘Prémio Sustentabilidade’, curiosamente no dia em que celebrou 186 anos. A empresa tem conseguido conciliar tradição, qualidade, inovação e criação de valor, com uma gestão sustentável, a nível social, económica e ambiental. Desde 2013, tem vindo a assumir um compromisso de sustentabilidade na produção dos seus vinhos, concretizando os princípios básicos de uma economia verde, fazendo cada vez melhor, com um menor impacto ambiental, menos consumo de energia e materiais, menos consumo de água, menos emissões para o ambiente, menos produção de resíduos e mais respeito pelo nosso Planeta.

Pedro Castro Rego distinguido com ‘Prémio Carreira’

Defensor da história, tradições e cultura das pessoas e suas regiões vitivinícolas, Pedro Castro Rego foi distinguido com o ‘Prémio Carreira’. Actualmente, é Grão-Mestre da Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo e Presidente da Federação das Confrarias Báquicas de Portugal, tendo ao longo da sua vida ocupado vários cargos públicos na direcção de instituições do sector, destacando-se os cargos de presidente da CVR Tejo, presidente do conselho geral da CVR Tejo e vice-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). É um dos grandes responsáveis pela união que caracteriza a região do Tejo, tendo sido fundador da CVR, da Rota e da Confraria. O seu percurso é, sem dúvida, indissociável da história dos Vinhos do Tejo.


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