A estabilidade e previsibilidade no aprovisionamento de matérias-primas são condições essenciais para garantir a competitividade e sustentabilidade da Indústria da Alimentação Animal e da Fileira Pecuária.
No contexto atual de dificuldades a jusante, com baixos preços na produção, previsões relativamente pessimistas no curto prazo e consequentes quebras na procura de alimentos compostos para animais, arrastando naturalmente os aditivos e pré-misturas, a Indústria tem vindo a confrontar-se com problemas em algumas matérias-primas, quer de escassez ou de rateios.
Estas situações têm obrigado as empresas a alterações constantes nas formulações, com custos acrescidos, criando ainda maiores constrangimentos.
Assim, ao longo da semana, respondendo às preocupações dos Associados, a IACA contactou diversas fontes do mercado e Associações, designadamente a ACICO e a APPB sobre a atual conjuntura, tendo-nos sido referido que ao nível do milho não existe qualquer problema de aprovisionamento, com o mercado abastecido.
Na colza, as extratoras continuam paradas, mantendo-se o reduzido consumo de biodiesel e os elevados stocks de óleos, que não permitem que as empresas possam laborar sementes de colza. Pese embora estas limitações, fomos informados de que os fornecedores estão a diligenciar no sentido de serem cumpridos os contratos.
Perante estes factos, que não nos tranquilizam, foi enviada hoje uma nova exposição ao Secretário de Estado Adjunto e da Energia João Galamba, com conhecimento ao Secretário de Estado Nuno Russo, bem como às Associações Pecuárias, ACICO e APPB.