Presépio do Sal e das Artes vai utilizar elementos artesanais e do interior da serra de Castro Marim

A inauguração do Presépio do Sal e das Artes, agendada para as 16:00 do dia 1 de dezembro na Casa do Sal, em Castro Marim, vai marcar o início da época natalícia no concelho, que promete “ser mágica e que tem a empreita como novidade”.

“Com uma nova linguagem para esta edição, o tradicional Presépio do Sal e das Artes vai utilizar este ano alguns elementos artesanais e do interior da serra de Castro Marim, como a empreita, a cana e a palma, através da sabedoria ancestral emanada pelas gentes da terra”, explica a autarquia castromarinense em comunicado.

O Presépio do Sal e das Artes volta a contar com os acervos do colecionador Ernesto Pires, colaborador de edições anteriores, em parceria com a Junta de Freguesia de Castro Marim, que tem vindo também a adquirir as suas próprias peças, enquanto o presépio de cana tem a assinatura de Martinho Fernandes e Paula Gaspar.

A empreita do interior do concelho de Castro Marim “é um dos novos elementos que se junta ao Presépio do Sal e das Artes, feita e trabalhada por artesãos locais naturais da Junqueira, que desde sempre deu vida e forma a objetos com os mais diversos usos, tendo um papel importante na sua função de acondicionamento, transporte de bens, agricultura, pesca, salinicultura e atividades domésticas”.

Sob um céu estrelado estará patente este Presépio do Sal e das Artes até ao dia 6 de janeiro de 2025, com novas formas e interpretações criativas sobre o nascimento de Jesus, juntamente com o “ouro branco” de Castro Marim: o sal.

O Presépio do Sal e das Artes, ao longo dos anos, “continua o seu trabalho na promoção e reforço do grande motor económico, social e cultural de Castro Marim, que é o sal, com o objetivo de enriquecer e valorizar a ligação simbiótica do concelho à atividade salineira e, paralelamente, promover outros elementos da cultura e patrimónios locais, como o artesanato e as artes”, destaca o Município de Castro Marim.

“A promoção do sal e das artes ancestrais é fundamental para a reafirmação do património imaterial do concelho de Castro Marim, e para a sua continuidade com uma aposta na originalidade e numa permanente evolução e adaptação dos materiais e das técnicas tradicionais aos dias de hoje”, conclui.

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