Produção de cereais pode sofrer quebra de 10% a 15% devido à seca

Segundo as previsões do Instituto Nacional de Estatística.

As previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para uma quebra na produtividade de cereais entre 10 a 15 por cento devido ao impacto da seca. Esta situação vai agravar a dependência externa de Portugal face a produtores estrangeiros.

Neste primavera não se verificaram diferenças na plantação das culturas típicas da estação, apesar da seca e da subida dos custos de produção.

Contudo, atualmente já se começam a sentir os efeitos da pouca precipitação registada no outuno e no inverno. Segundo o INE, as quebras de produção de cereais podem atingir entre os 10% e os 15%.

41% do milho importado por Portugal era oriundo da Ucrânia, mas com a escalada do conflito terão de surgir novas alternativas. Canadá, Brasil e Polónia são apontados como países capazes de fornecer este cereal a Portugal.

Apenas 25% do milho consumido em território nacional é produzido internamente, mas em 2022 prevê-se um aumento de 5% na área semeada, que não será suficiente para satisfazer as necessidades dos portugueses.

Prevê-se um verão dificil para a agricultura devido à seca. Muitas culturas serão afetadas à semelhança da cereja e do pêssego que sofreram quebras de 15% e 10%, respetivamente.

No mês de maio o volume de água armazenado nas albufeiras reservadas à rega de culturas, encontrava-se nos 67% da total capacidade.

Veja a reportagem na SIC Notícias.


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