Produção de embriões in vivo e in vitro:
INIAV – Pólo de Santarém apoia técnico-cientificamente projecto da Associação dos Criadores de Bovinos da Raça Alentejana

 

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 –  25-11-2013

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Produção de embri�es in vivo e in vitro:
INIAV – P�lo de Santar�m apoia t�cnico-cientificamente projecto da Associa��o dos Criadores de Bovinos da Ra�a Alentejana

No ambito das diversas iniciativas da Associa��o dos Criadores de Bovinos da Ra�a Alentejana (ACBRA) em promover a internacionaliza��o da ra�a Alentejana, o Instituto Nacional de Investiga��o Agr�ria e Veterin�ria, I.P. (INIAV) do Ministério da Agricultura e do Mar tem acompanhado t�cnico-cientificamente este processo.

Em Junho deste ano, a ACBRA viria a exportar 1500 doses de s�men da ra�a bovina Alentejana para o Brasil e, actualmente, pretende dar resposta a uma nova encomenda de material gen�tico Também para o Brasil. Desta vez, para além de 10000 doses de s�men, ainda foi solicitada uma encomenda de embri�es.

Neste sentido, a ACBRA em colabora��o com o INIAV – P�lo da Fonte Boa e com a Escola Superior Agr�ria de Castelo Branco, numa ac��o concertada, encontra-se a avaliar a possibilidade de implementar a produ��o de embri�es desta ra�a.

Ainda que a produ��o de embri�es in vivo ou in vitro j� tenha sido estudada e experimentada h� v�rios anos e a actual Unidade Estratégica de Investiga��o e Serviços de Biotecnologia e Recursos Gen�ticos do INIAV – P�lo da Fonte Boa tenha um grande know-how sobre matéria, fruto de largos anos de pesquisa, muito projectos de investiga��o aprovados e envolvimento na constitui��o do Banco Portugu�s de Germoplasma Animal, cada ra�a apresenta diversas particulares, de que poder� resultar o sucesso econ�mico de todo este processo e respectiva viabilidade pr�tica.

Neste sentido, o INIAV – P�lo da Fonte Boa tem vindo a apoiar t�cnico-cientificamente este ambicioso projecto que envolve a ra�a bovina Alentejana, na tentativa de avaliar diversas t�cnicas de produ��o de embri�es actualmente dispon�veis, bem como estimar a resposta da ra�a �s respectivas t�cnicas.

A 1� t�cnica, j� em avalia��o, consiste na recolha do g�meta feminino – o�cito ou ovulo – de ov�rios de vacas Alentejanas para posterior fertiliza��o in vitro (FIV) e produ��o do embri�o, seguida do processo de congela��o. Todo este delicado processo depende de diversos factores, entre os quais, o numero de o�citos recolhidos por f�mea e a qualidade do s�men dos touros. A recolha de o�citos poder� efectuar-se, por aspira��o, a partir dos ov�rios de vacas abatidas ou directamente da vaca viva, por pun��o ov�rica (OPU). Este �ltimo m�todo � inovador, mas j� foi utilizado por uma equipa da Escola Superior Agr�ria de Castelo Branco, no ambito de um projecto desenvolvido no Brasil, em colabora��o com uma empresa especializada neste servi�o. Ap�s a recolha dos o�citos em f�meas da ra�a Alentejana, efectuar-se-� de imediato ao seu transporte para o laboratério de Embriologia do INIAV para que se proceda � FIV. O processo passa por várias etapas, (matura��o do g�meta feminino, fertiliza��o com os espermatoz�ides e cultura) e, ao final de 7 ou 8 dias, � poss�vel avaliar quais e quantos os embri�es que poder�o ser congelados em condi��es de, ap�s transfer�ncia para uma vaca receptora, darem origem a um vitelo.

Dependendo da frequ�ncia de pun��es aos fol�culos, que pode ser semanal a mensal, será poss�vel obter um n�mero elevado de o�citos por vaca (2 a 40 por recolha) e depois produzir embri�es, durante v�rios meses. através das t�cnicas OPU+FIV � poss�vel obter-se entre 20 a 100 embri�es/f�mea/ano. Contudo, existem grandes diferen�as entre ra�as e, dentro da mesma ra�a, entre f�meas dadoras de g�metas femininos. Esta t�cnica será utilizada pela primeira vez na ra�a Alentejana para fins de investiga��o e, posteriormente, comercializa��o.

A 2� t�cnica poss�vel consiste na superovula��o da vaca, seguida da insemina��o artificial (IA), posterior lavagem e recolha de embri�es e respectiva congela��o. Ap�s a selec��o da f�mea de que se pretende obter descendentes (f�meas dadora), esta � submetida a um tratamento hormonal espec�fico para produzir mais o�citos que numa situa��o normal. Ap�s esta superovula��o, a f�mea � inseminada, permitindo assim que Também se seleccione o macho reprodutor e, desta forma, seja predefinido o emparelhamento consoante o interesse do criador. Seis a 7 dias ap�s a IA, efectua-se a lavagem uterina de forma a recolher os embri�es. Posteriormente, os embri�es são classificados e seleccionados para serem congelados. Em condi��es normais, uma vaca poder� produzir um descendente por ano, mas através da superovula��o de f�meas e posterior transfer�ncia dos embri�es poder-se-� atingir mais de 20 descendentes/ano/f�mea sem que para isso tenha que passar por uma gesta��o completa e parto.

Este trabalho que está a decorrer tem como objectivo avaliar a viabilidade da produ��o de embri�es de bovinos para exportação e � um exemplo concreto da investiga��o ao servi�o da produ��o. O optimismo sobre os resultados e as perspectivas de se poder vir a alargar esta actividade são grandes.

Fonte:  INIAV – P�lo de Santar�m


Apontadores relacionados:

Artigos

  • Agronotícias (15/06/2013) – Portugal exporta s�men de bovino para o Brasil

  • Agronotícias (03/06/2013) – A Associa��o dos Criadores de Bovinos da Ra�a Alentejana informa sobre exportação de doses de s�men de Bovinos da Ra�a Alentejana

S�tios

  • Associa��o dos Criadores de Bovinos da Ra�a Alentejana (ACBRA)

  • Instituto Nacional de Investiga��o Agr�ria e Veterin�ria, I.P.


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