Nas vésperas do arranque da campanha oleícola 2025/2026, a OLIVUM – Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal prevê que a produção nacional de azeite atinja um volume semelhante ao alcançado na campanha anterior, ainda que com uma ligeira redução prevista.
De acordo com o comunicado de imprensa, é estimada uma produção entre 160.000 e 170.000 toneladas, com os lagares associados da OLIVUM a estimarem receber cerca de 850 milhões de quilos de azeitona, dos quais deverão resultar aproximadamente 115.000 toneladas de azeite.
 
Estes valores mantêm-se em linha com os da campanha anterior, podendo verificar-se apenas uma ligeira redução, que não deverá ultrapassar os 10%.
“Face ao peso que os nossos associados têm no setor, prevemos, para a presente campanha, uma ligeira quebra na produção nacional. Embora estejamos num ano de safra e com novas plantações a entrarem em produção, os efeitos das condições climáticas adversas e fenómenos extremos poderão voltar a afetar os rendimentos, tal como aconteceu no ano passado”, referiu Susana Sassetti, Diretora-Executiva da OLIVUM.
 
Relativamente a estas estimativas, a responsável sublinhou o otimismo da associação: “mantemos a certeza quanto à qualidade do azeite português e acreditamos que a produção continuará a crescer nos próximos anos, fruto da entrada em produção de novos olivais. Portugal mantém, assim, a sua posição entre os maiores produtores mundiais”.
A nota de imprensa também refere que o ano de 2025 terá um “significado especial” para a OLIVUM, marcado pelo lançamento da certificação no Programa de Sustentabilidade do Azeite, que permitirá, em breve, a chegada ao mercado do primeiro azeite nacional com selo de sustentabilidade.
 
 
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.