De 13 a 15 de junho, Proença-a-Nova volta a celebrar com entusiasmo a Festa do Município, integrada este ano no Ano Municipal das Raízes. O chef Marco Gomes, Rui Veloso e Tiago Bettencourt são destaques do programa.
Com uma programação pensada para todas as idades e gostos, a Festa do Município 2025 reforça o compromisso de Proença-a-Nova com a valorização da sua cultura, tradições e dinâmicas comunitárias. Durante três dias, o concelho vai ser palco de uma programação rica e diversificada que reúne música, teatro, gastronomia, literatura, desporto, artesanato e muito mais, convidando toda a comunidade e visitantes a celebrarem juntos a identidade e as tradições proencenses.
A festa arranca na sexta-feira, dia 13, com a habitual Sessão Solene no Auditório Municipal, seguida da Missa em honra de Santo António. O dia continua com animação musical, o atelier gastronómico Raízes da Gastronomia e a apresentação do livro Cruzamentos, de Inês Cardoso. À noite, destaque para o concerto de Van Zee, seguido de DJ Kadiv até de madrugada. No sábado, dia 14, entre várias atividades, o destaque vai para o concerto de Rui Veloso, numa atuação que promete encher o recinto. Durante a tarde haverá ainda intervenções de teatro de rua com os Váatão e os Boca de Cão.
O último dia da festa, domingo, 15 de junho, contará com tasquinhas, animação de rua, o momento das Raízes da Música com cantigas ao desafio e arruada de concertinas e dois momentos muito esperados: a performance culinária do chef Marco Gomes e o concerto do carismático Tiago Bettencourt, que encerra o evento com chave de ouro.
À Gazeta Rural, o presidente da Câmara, João Lobo, destaca o programa do evento, que “pretende celebrar as nossas raízes”.
Gazeta Rural (GR): A Festa do Município terá três dias de festas, com três nomes de prestígio, como o Chef Marco Gomes e os músicos Tiago Bettencourt e Rui Veloso?
João Lobo (JL): É verdade. São três dias em que celebramos também as nossas raízes, que têm a ver com o culto da gastronomia e, portanto, com a capacidade de darmos novas roupagens e novas soluções àquilo que são os pratos tradicionais, não quebrando, como é natural, a identidade e as raízes que caracterizam também os nossos territórios, mas inovando e dando condições, de facto, para lhe acrescentarmos valor. A gastronomia tem essa valência e é hoje um denominador comum para as outras atividades, também no âmbito do turismo, porque, como é normal, como seres vivos que somos, precisamos de nos alimentar e alimentando com sabedoria e com conhecimento, juntamente com aquilo que são os nossos produtos, damos a conhecer o melhor o que Proença-a-Nova tem.
GR: É também uma amostra das potencialidades do concelho?
JL: Naturalmente. É uma mostra das nossas potencialidades, nos vários expositores que estarão na festa, mas também a condição das nossas associações. A Festa do Município teve sempre em conta o movimento associativo, relativamente à sua capacidade e à mobilização que fazem nas comunidades a que pertencem, nas várias localidades do concelho. Isso traduz-se, é evidentemente, numa fonte de financiamento também para as suas atividades, com o seu empenho, com o seu esforço, mas traduzindo também aquilo que de melhor temos, que são as nossas pessoas, refletindo-se na forma como recebemos quem nos visita. Serão, estou certo, momentos de alegria e de conforto.
O artigo foi publicado originalmente em Gazeta Rural.