financiamento anunciado inclui a produção de energia renovável, armazenamento de energia, autoconsumo e comunidades de energias renováveis, segundo um comunicado do Ministério do Ambiente e Energia (MAEN) sobre o último despacho do ano do Fundo Ambiental, gerido pela Agência para o Clima (ApC), para alcançar a execução plena dos apoios previstos até ao final do ano.
Na lista de novidades está também, destaca o Ministério, uma terceira fase do aviso para a compra de carros elétricos, para substituir os com motor de combustão.
Além de apoios ao setor eletrointensivo, incentivando a competitividade da indústria portuguesa, também é reforçado o orçamento da Agência Portuguesa do Ambiente com mais 5,7 milhões de euros, para financiar mais projetos de adaptação e respostas às alterações climáticas.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) reforça o seu orçamento em mais meio milhão de euros, para projetos de conservação da natureza, biodiversidade e florestas e o Fundo de Garantia dos Projetos LIFE, essencialmente destinado a Organizações Não Governamentais, “aumenta um milhão de euros face ao que estava previsto, passando a ter agora mais de 1,6 milhões de euros”, anunciou também o MAEN.
Segundo a ministra do Ambiente e Energia, citada no comunicado, “este é um esforço para garantir prioridade aos projetos com real possibilidade de execução até ao final do ano e a promover alguns programas com elevada procura”.
O Fundo Ambiental tem este ano uma receita de mais de 1,2 mil milhões de euros provenientes da tributação dos produtos petrolíferos, energéticos e da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE), recorda o Ministério do Ambiente.
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