O novo Sistema de Monitorização da Ocupação do Solo (SMOS), relançado este mês pela Direção-Geral do Território (DGT), vai receber €28 milhões do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) até 2025.
Esta aplicação, disponível gratuitamente online, tem como objetivo produzir informação uniformizada, atual e aberta sobre as dinâmicas da ocupação e do uso do solo, com aplicação nas áreas do ordenamento do território, floresta, agricultura, recursos hídricos, proteção civil e investigação, e nas atividades públicas e privadas que necessitem deste tipo de dados, como a elaboração do cadastro dos prédios rurais.
A diretora-geral do Território, Fernanda do Carmo, anunciou à agência Lusa a sua expectativa de que a ferramenta venha a ser “continuamente aperfeiçoada”. O investimento vai permitir operacionalizar o SMOS para obter cartografia de referência para a gestão integrada dos incêndios rurais e para a política de transformação da paisagem nos territórios vulneráveis da floresta. A aplicação disponibilizará uma cobertura nacional com tecnologia LiDAR (Light Detection and Ranging), que permite a obtenção de informação altimétrica do território com grande precisão e num espaço de tempo relativamente reduzido.
O artigo foi publicado originalmente em Produtores Florestais.