FPAS

PSA: FPAS apela aos operadores da indústria e distribuição

Face à recente dinâmica identificada no trânsito intracomunitário decorrente de circunstâncias de mercado causadas pelo surgimento da PSA na Alemanha, a FPAS tem revelado junto das autoridades competentes grande apreensão face ao facto de estarem a entrar no país várias remessas de suínos vivos para abate e para vida com proveniência de países não indemnes à Peste Suína Africana.

A forte ameaça que representa a propagação da Peste Suína Africana na Europa para a produção nacional e para a economia do sector leva-nos a considerar um imperativo nacional proteger o país mitigando os factores de risco associados aos vectores de entrada da doença, seja através do reforço da biossegurança das explorações e matadouros, do controlo das populações de javalis, do controlo de entrada de remessas pessoais de carne e da fiscalização das remessas de animais vivos.

A manutenção do estatuto de indemnidade do país à PSA é um esforço que tem de ser imposto a toda a fileira e é nesse sentido que a FPAS apela aos operadores do abate que cessem as trocas comerciais com países com surtos de PSA declarados e apela, igualmente, aos operadores da distribuição que exijam aos seus fornecedores carne proveniente de animais com origem em países livres de PSA.

A forte ameaça que paira sobre a produção europeia representa em Portugal um enorme desafio para proteger as empresas, os empresários e os postos de trabalho desta fileira. Tenhamos a responsabilidade para estar à altura dele!


Publicado

em

, ,

por

Etiquetas: